postado em 04/12/2009 14:49
O técnico Vanderlei Luxemburgo voltou a falar nesta sexta-feira sobre seu futuro. Com o seu nome fortemente ligado ao Internacional, que está interessado em sua contratação - como admitiu na quinta o preparador físico do Santos, Antônio Mello, em entrevista à Rádio Gaúcha -, o treinador segue negando que esteja negociando com o Colorado e, mais ainda, que já tenha acertado contrato com alguma equipe para a próxima temporada.
"Se amanhã eu for para o Inter vão dizer que falaram há um mês. Isso é especulação e é uma coisa que eu não consigo conter. O que tem de verdade é que eu estou negociando com o Marcelo (Teixeira) e vamos esgotar ao máximo as possibilidades de eu ficar ou não", disse Luxemburgo, condicionando uma possível permanência na Vila Belmiro a mais uma reeleição de Teixeira, que enfrenta o oposicionista Luis Álvaro de Oliveira, nas eleições presidenciais marcadas para este sábado.
Segundo o comandante santista, ainda existem muitas situações a serem discutidas, caso o atual mandatário seja reeleito, para que ele possa permanecer no clube. "Todo mundo está falando de projeto como se isso fosse dizer se eu vou ficar. Não pode ser só isso. Tem uma série de coisas, não só o projeto. Há uma negociação, que precisa ser esgotada, para que possamos tomar a melhor decisão, tanto para o Santos quanto para mim", ponderou.
Vanderlei Luxemburgo ainda destacou que, apesar de seu apoio declarado à Marcelo Teixeira, no pleito eleitoral que acontece neste sábado e que irá decidir quem irá comandar o Peixe, nos próximos dois anos, sua relação de amizade com o atual presidente alvinegro não irá pesar na hora de definir se irá seguir como o técnico santista no ano que vem.
"A parte afetiva não vai funcionar. Só vou ficar no Santos se for firmado algo profissionalmente com o Marcelo. Ele tem que saber que ele é o presidente do clube e eu, um profissional. Nós estamos conversando e temos que chegar em a um ponto, que seja bom para ele e para mim. Tem que ser algo interessante para os dois. Por isso, a parte afetiva está totalmente fora dessa negociação e não pode ser inserida nisso aí", concluiu.