postado em 08/12/2009 09:40
Sete títulos de Grand Slam na carreira e 41 no total, 117 semanas como líder do ranking feminino, US$ 19,4 milhões de dólares em premiação, e ainda falta algo no currículo de Justine Henin: Wimbledon. Aposentada em maio de 2008, a belga retornará oficialmente às quadras em janeiro, mas nem pensa tanto no Aberto da Austrália, já que seu grande desafio é vencer na grama de forma inédita.
No último fim de semana, Henin já ensaiou a volta às atividades no torneio exibição de Charleroi, no qual bateu sem perder sets a compatriota Kirsten Flipkens, número 81 do mundo, e a italiana Flavia Pennetta, 12. Depois disso, falou sobre as motivações que a fizeram retomar a carreira, e a maior delas é Wimbledon.
"É uma outra Justine Henin que tentará atingir seu sonho de finalmente ganhar Wimbledon", projetou. A 'primeira' versão da tenista chegou à final da competição britânica, o único major que jamais faturou, em 2001 e 2006. Em ambas, perdeu por 2 a 1 respectivamente para a norte-americana Venus Williams e a francesa Amelie Mauresmo. "Não sei se será possível, mas isso torna o desafio ainda mais apaixonante para mim", emendou.
Antes de pensar no tradicional evento que só começa em 21 de julho, a belga de 27 anos terá dois Grand Slams pela frente, o primeiro em Melbourne a partir de 18 de janeiro. Mas ela adianta que é muito cedo para esperar grandes resultados já no Australian Open. "Para ser honesta, não tenho grandes expectativas para a Austrália. Estarei satisfeita só de estar no país de novo e no circuito", disse ela, que iniciará a "segunda carreira" duas semanas antes, em Brisbane.