postado em 08/12/2009 13:01
Depois de não poder dar andamento às negociações para a contratação de novos reforços, por conta do período eleitoral, o Santos tenta recuperar o tempo perdido. Se por um lado o clube tenta acertar ainda nesta terça-feira com o técnico Dorival Júnior, por outro, a nova diretoria santista está em busca de contratações para a equipe, visando à próxima temporada.
E um dos nomes pretendidos pelo Peixe é o do argentino Dario Conca, conforme já havia revelado a Gazeta Esportiva.Net, nesta segunda. O nome do meia do Fluminense agrada bastante aos novos integrantes da cúpula alvinegra, como admitiu o gerente de futebol, Paulo Jamelli.
"Eu prefiro ele no meu time do que contra. Muito se falou do Fred nesta arrancada do Fluminense no Brasileirão (contra o rebaixamento), só que o Conca era o 'motor' da equipe. Trata-se de um jogador excepcional, que se adaptou muito bem ao futebol brasileiro. Sabemos que o contrato dele está acabando e a gente está de olho", disse Jamelli, em entrevista à Rádio Cultura.
Mas, para conseguir a contratação do meio-campista argentino, o Santos terá que superar uma forte concorrência. Informações dão conta de que o Palmeiras também está interessado atleta, assim como o Tricolor Carioca já vem conversando, buscando renovar o vínculo de uma das suas principais estrelas nesta temporada.
Por conta disso, Jamelli acredita que o fato de o Fluminense ter escapado do rebaixamento pode ajudar Conca a optar pela sua permanência nas Laranjeiras. "Claro que o Fluminense não ter caído atrapalha um pouco, porque no ano que vem, o futebol carioca vai estar com quatro clubes na primeira divisão. Se eles tivessem caído, têm muitos jogadores que não jogam na segunda divisão e preferem ficar na Série A. Isso atrapalha, mas atualmente, é o jogador quem praticamente escolhe onde quer jogar. A decisão fica muito mais na mão do jogador", comentou.
Indagado se uma possível contratação do argentino poderia limitar o espaço de Paulo Henrique Lima na equipe, o dirigente negou que isso possa acontecer. "Eu acho que dá (para Ganso e Conca atuarem juntos). Eu sou da opinião de que jogador bom tem que jogar. Sou dessa mentalidade. E cabe a nós, da diretoria, complicar a vida do treinador. O técnico tem que 'quebrar' a cabeça durante a semana para ver quem ele vai escalar", analisou.
Segundo Jamelli, além do aspecto técnico, Paulo Henrique poderia ganhar em experiência com a presença de Dario Conca no grupo. "O Ganso joga muito nas características dele, mas não vejo problema em ter dois canhotos na armação. Isso dá para equacionar dentro de campo. Além disso, as contratações têm que servir para ajudar os mais novos. Os experientes vão vir para fazer a molecada jogar melhor e render ainda mais", concluiu.