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Parreira não teme marca negativa nas Copas

postado em 08/12/2009 14:15
Campeão do mundo em 1994 comandando a seleção brasileira e prestes a se tornar o técnico recordista em Copas - dirigirá sua quinta seleção em seis edições diferentes da competição -, Carlos Alberto Parreira não teme entrar negativamente para a história em 2010. Escolhido para tentar fazer história com a África do Sul, o treinador minimizou o fato de ter caído em grupo considerado como 'da morte', ao lado de França, Uruguai e México, Parreira, idealizador do Footecon, no Rio de Janeiro, pouco se importou com a possibilidade de ser técnico da primeira seleção anfitriã a ser eliminada já na fase inicial do Mundial. "Eu não estou preocupado com isso, mas, se acontecer, vou aceitar naturalmente", garantiu. "Eu penso em fazer um bom trabalho, pois a Copa será difícil para todas as seleções, inclusive a nossa", emendou, tentando tirar o foco dos donos da casa. Para Parreira, o cenário de ser eliminado precocemente com os donos da casa não o deixará marcado na história das Copas por um ângulo desfavorável. "Temos que esquecer isso. Eu fui o primeiro técnico a perder nas Eliminatórias com o Brasil para a Bolívia, mas depois fomos campeões do mundo", argumentou, lembrando do tropeço em La Paz nas Eliminatórias em 1993 e da posterior conquista do tetra, nos Estados Unidos. Parreira iniciou sua trajetória em Copas comandando o Kwait em 1982, na Espanha. Ficou sem trabalhar em 1986 mas, em 1990, voltou ao cenário com os Emirados Árabes. Desde então, ganhou o tetra com o Brasil, em 1994, comandou a Arábia Saudita na Copa da França, quatro anos mais tarde, 'descansou' em 2002 e, em 2006, dirigiu o fiasco brasileiro em terras alemãs.

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