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Apesar de saídas, chefe da Lotus garante grande forma da F-1

postado em 09/12/2009 11:14
Se nem as fortes montadoras têm conseguido manter times na Fórmula 1 por muito tempo, o que faz um empresário como Tony Fernandes comprar os direitos sobre o nome Lotus e se aventurar na categoria? Segundo o próprio malaio, investir na categoria ainda rende muito retorno, já que ela continua em uma excelente forma. Apenas nos últimos doze meses, três grandes corporações automobilísticas abandonaram a Fórmula 1 - Toyota, BMW e Honda -, sendo que a Renault estuda tomar o mesmo caminho até dezembro. Em 2010, assim, o campeonato pode contar com apenas três fabricantes de motores - Ferrari, Mercedes-Benz e Cosworth. Esta última empresa, aliás, volta após três anos para fazer parceria com as novatas, incluindo a Lotus. Essa mudança de rumos na categoria, porém, não assusta Fernandes, representante de um consórcio entre governo e empresários malaio que promoverá o retorno às pistas da Lotus após 16 anos. "O Mundial é grande de todas as formas. Sem ou com montadoras, as pessoas continuarão vindo - não é por causa da BMW ou da Toyota que elas vêm. Elas torciam antes dessas empresas e depois que elas saiam", analisou. Dono de uma das maiores companhias aéreas do mundo, a Air Asia, Fernandes já esteve ligado à Fórmula 1 através da marca, que patrocina a Williams desde 2007. A partir do próximo ano, ele viverá a experiência inédita de ser chefe de um time. "Eu serei um real chefe. Quando se fala que uma pessoa que é dono de uma empresa aérea fará isso, os acionistas se preocupam. Mas agora eles estão começando a ver que está tudo certo", disse. Anteriormente, malaio pensava em abrir mão rapidamente desse cargo, mas mudou de ideia e deve permanecer por toda a temporada.

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