Jornal Correio Braziliense

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Presidente da CBB: 'A Iziane será convocada em 2010'

Sem defender a seleção brasileira de basquete desde o último Pré-Olímpico, a ala Iziane terá uma nova chance de vestir a camisa amarela. Presidente da Confederação Brasileira da modalidade (CBB), Carlos Nunes afirmou que a atleta vai ser convocada para integrar o plantel verde-amarelo em 2010, temporada que tem o Mundial como principal torneio. "A Iziane vai ser convocada pela CBB. A participação dela vai ser importantíssima na seleção. Não podemos deixá-la de fora", comentou o dirigente, em conversa exclusiva com a Gazeta Esportiva.Net durante um simpósio promovido pela CBB, no último sábado. Último treinador da seleção brasileira, Paulo Bassul foi o responsável pelo afastamento de Iziane, que negou-se a voltar à quadra após ser substituída na partida contra a Bielo-Rússia, em junho de 2008. Um ano depois, ele voltou a chamar a maranhense para o time nacional, mas ela se recusou a atender ao chamado - anteriormente, Iziane chegou a dizer que só voltaria à seleção se Bassul não fosse mais o técnico. Com o contrato do treinador vencido desde a Copa América, a CBB ainda não definiu quem será o técnico do time no ano que vem. De acordo com Nunes, Iziane precisará apenas aceitar a convocação para voltar a jogar pelo Brasil. "Não precisa de pedir desculpa alguma", destacou o presidente da CBB. Além de encontros com a diretora de basquete feminino, Hortência, a entidade tem se mantido em contato constante com o agente de Iziane. Uma nova reunião está marcada para janeiro. Questionado se a indefinição de treinadores (o masculino também não tem técnico neste momento, apesar de Moncho Monsalve ser favorito a permanecer no cargo) não é prejudicial ao Brasil faltando menos de um ano para o Mundial, Nunes acredita que não. "A seleção ainda nem está convocada", justificou. Aliás, sobre as chances dos homens no Mundial 2010, Nunes mostrou-se extremamente otimista, mesmo sem ainda saber do sorteio dos grupos, que só ocorreu três dias depois da entrevista, na terça. "A nossa meta é ser campeão. Se a Espanha já foi, por que nós não podemos também?", justificou o presidente.