postado em 21/12/2009 12:14
Integrante do programa de desenvolvimento de pilotos da Renault desde 2006, Romain Grosjean espera que toda essa lealdade seja recompensada com uma vaga na próxima temporada da Fórmula 1. Apesar dos maus resultados desde que substituiu Nelsinho Piquet, o francês se mostra confiante em ser mantido na equipe.
Até aqui, a Renault apenas anunciou Robert Kubica como primeiro piloto e nem chegou a especular outros nomes, mesmo porque vivia momentos de indefinição na categoria até vender na semana passada 75% das ações da equipe com o fundo de investimentos luxemburguês Genii.
Com a nova parceria e a mudança de rumos, nem o polonês ficou garantido na escuderia, visto que ele ainda quer saber mais sobre os novos planos, e quem está observando todas as movimentações muito atentamente é Grosjean. "Agora que sabemos quem é o sócio da Renault e que a marca continuará nos grandes prêmios, confio em que não me abandonarão após todo o nosso trabalho juntos desde 2006", disse ao jornal L'Equipe o jovem de 23 anos, que começou a competir na Fórmula Renault da Suíça em 2003.
Líder da Fórmula GP2 no começo deste ano, o francês deixou a categoria com a temporada em andamento para ocupar a vaga do demitido Nelsinho e não conseguiu elevar o nível - seu melhor resultado foi a 13ª colocação em Interlagos, sendo que o brasileiro obtivera um décimo lugar no Bahrein. Mesmo assim, acredita ter apresentado um bom rendimento.
"Ganhei muita experiência ao lado de Fernando Alonso. Não conseguimos vencer, mas para mim ele foi o melhor piloto do ano e ficar três décimos atrás dele não é vergonhoso em termos de performance. Isso me dá muita confiança para o futuro", analisou. Nas sete provas disputadas por Grosjean na Fórmula 1, o espanhol somou 13 pontos.