O Grêmio pagou o que era necessário para manter Maxi López no clube. Na tarde de terça-feira, a diretoria gremista depositou em juízo em nome do atacante argentino 1,5 milhões de euros (cerca de R$ 3,7 milhões). Com isso, o Tricolor adquiriu cerca de 50% dos direitos sobre o atleta. Daí a ele vestir a camisa tricolor em 2010 a distância é bem grande. O imbróglio irá prosseguir por mais algum tempo.
Esse valor será recebido por Maxi, que repassará 1 milhão de dólares (em torno de R$ 1,7 milhão) ao FC Moscou, detentor dos direitos econômicos. O restante, cerca de tantos R$ 2 milhões, será do jogador. Isso se ele aceitar receber a quantia depositada pelo Grêmio.
"Foi difícil. Tivemos alguns entraves burocráticos, mas fizemos o depósito", explicou Rui Costa, integrante do departamento jurídico gremista, à Rádio Bandeirantes. O dirigente mostrou segurança ao falar sobre a situação em que o Grêmio se encontra no impasse.
"O depósito preserva as intenções do Grêmio", garante.
Só que Maxi López, um dos jogadores mais queridos pela torcida, parece não querer receber o dinheiro gremista. Alegando problemas particulares, o argentino pediu alguns dias a mais para pegar o montante. Entretanto, o clube gaúcho não possui tempo, pois precisava fazer o pagamento até 3 1 de dezembro, caso contrário perderia a preferência na negociação.
Por Maxi não querer receber o valor, a quantia foi depositada em uma conta específica para o processo. Na visão de Costa, isso assegura as garantias contratuais e o Grêmio fica protegido.
O atacante é alvo de interesse da Lazio e estaria se recusando receber o dinheiro para poder assinar com o clube italiano em janeiro. No momento, o certo é que o impasse continua.