postado em 03/01/2010 11:13
Belo Horizonte ; Até amanhã, o presidente Alexandre Kalil desfaz todas as dúvidas quanto aos jogadores que vão sair e os que chegarão para reforçar o time do Atlético-MG. A pré-temporada começa terça-feira, na Cidade do Galo, com exames médicos e os primeiros testes físicos. O médico Rodrigo Lasmar afirma que o zagueiro Welton Felipe, que sofreu um estiramento muscular no fim da temporada, será reexaminado e pode participar das atividades normais. Já o volante Serginho, recuperando-se de lesão no ligamento cruzado do joelho direito, segue sem previsão de retorno. Continua na etapa de fisioterapia e só deve treinar com bola dentro de quatro ou cinco meses.Kalil afirma que os jogadores que serão liberados vão ter de ir à sede de Lourdes para a rescisão do contrato. O Atlético não confirma, mas o Sport, de Recife, garantiu ontem que acertou a contratação do atacante Alessandro, 27 anos, a pedido do técnico Givanildo Oliveira. Ele é esperado amanhã na Ilha do Retiro e a apresentação será no dia seguinte. O atacante já rodou por clubes nacionais e internacionais. No Brasil, depois de revelado pelo América, defendeu Fluminense, Flamengo, Juventude, Vasco, Ipatinga e Cruzeiro. Fora do país, passou por Feyenoord, da Holanda, Lierse SK, da Bélgica, e Albirex Niigata, do Japão.
Ataque
Com a saída de Éder Luís, abre espaço para contratar mais um atacante. Em alguns momentos, as informações são de que Rentería não ficará em hipótese alguma. Seu empresário chegou a discutir a transferência para o Cruzeiro. Depois, fala-se que o técnico Vanderlei Luxemburgo gosta de seu estilo e quer lhe dar uma chance. Mesmo assim, o presidente afirma que não está contratando nenhum atacante.
No Rio, é certo que o Flamengo acertou a transferência de Obina para o Galo, como desejava Luxemburgo. Caso seja confirmada a contratação (Kléber Pereira é a outra opção), o Atlético vai voltar a formar uma dupla de ataque que se conhece bem: Tardelli e Obina. Eles jogaram juntos pelo Flamengo em 2008. Não chegaram a emplacar uma parceria absoluta, já que a concorrência era grande com outras opções, como Marcinho, Souza, Maxi, Renato Augusto, Marcelinho Paraíba e Vandinho.
Por conta do grande rodízio no ataque rubro-negro e também de uma fratura sofrida por Tardelli, a dupla foi titular em apenas três dos 66 jogos do Flamengo naquela temporada. No mais, quando um começava jogando, o outro ficava no banco. Ou ambos iniciavam na reserva e entravam juntos. Ao término da temporada, Obina somou 15 gols e Tardelli, seis.