postado em 06/01/2010 10:28
Liberado pela Justiça francesa para voltar a trabalhar com esportes a motor, Flavio Britore pretende retornar ao cenário de 11 de setembro. Naquela data, ele e a Renault anunciaram que processariam Nelson e Nelsinho Piquet, intenção não levada adiante após a confirmação da manipulação do Grande Prêmio de Cingapura.
Embora tenha mudado aqueles planos, já que estava focado em reverter a decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) que o bania da modalidade em questão, Briatore passou de novo a pensar na família Piquet após ser bem sucedido no julgamento realizado em Paris nesta terça-feira.
"É muito provável", respondeu ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport diante da pergunta se está planejando processar o piloto brasileiro e o pai dele, tricampeão mundial de Fórmula 1. "O mal que foi feito a mim não será esquecido em um dia".
Até agosto de 2009, quando foi demitido da Renault em benefício do francês Romain Grosjean, Nelsinho não era apenas comandado por Briatore na equipe - tinha também a carreira gerenciada pelo italiano. Desde aquela decisão, o dirigente se viu criticado continuamente pelo jovem Piquet, sendo classificado como "carrasco".
Di Grassi também na mira
O primeiro objetivo de Briatore agora que não está mais banido das pistas, aliás, é exatamente trabalhar de novo com seus pilotos. À exceção de Lucas di Grassi e Heikki Kovalainen, o polêmico europeu continua gerenciando a carreira de outros nomes como Fernando Alonso e Mark Webber.
O brasileiro que estreará na Fórmula 1 pela Virgin Racing inclusive também pode ser processado por quebra de contrato. "Agora vamos analisar a situação com os advogados para ver se devemos ou não tomar uma ação legal contra aqueles que romperam o contrato conosco", ameaçou o italiano.