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Nadal dá show e aguarda Federer para tentar quebrar jejum

postado em 08/01/2010 13:25
Viktor Troicki até começou bem a semifinal do ATP 250 de Doha: tinha 1/0 e sonhava com uma quebra já que abriu 0-30 no saque de Rafael Nadal. A partir daí, o que se viu foi um verdadeiro passeio do espanhol, que marcou 11 games seguidos até vencer por 6/1 e 6/3. O resultado o credencia para disputar o título possivelmente com Roger Federer, que encara Nikolay Davydenko ainda nesta sexta-feira. Quase impecável, Nadal precisou de apenas 1h07 para massacrar Troicki, que aos 23 anos até apresenta um currículo respeitável no circuito profissional: soma dois vice-campeonatos, é o número 29 do mundo e foi o 24 em setembro passado. Nos dois confrontos anteriores com o astro, ambos realizados em Grand Slams, o sérvio não havia roubado sets, mas também não passara vexames, perdendo parciais por 7/6 (7x3), 7/5 e 6/4, por exemplo. Tudo foi diferente, portanto, no Catar, onde o espanhol provou mais uma vez ter deixado para trás a história discreta escrita por ele desde que lesionou ambos os joelhos. Seu único deslize foi uma quebra de saque levada no momento em que servia para fechar o marcador por duplo 6/1. Recuperado apenas em agosto, ele enfrentou nove tenistas integrantes do top 10 a partir daí, perdendo em oito ocasiões. Neste sábado, terá pela frente mais um destaque do ranking, resta saber o nome: Federer ou Davydenko. Caso enfrente o eterno rival suíço, repetirá já na primeira semana de 2010 um confronto que aconteceu somente em dois dias do ano passado. Quando entrar em quadra pela próxima ocasião, Nadal ainda buscará encerrar um incômodo jejum de títulos. Ainda que tenha faturado o torneio de exibição de Abu Dhabi no sábado passado, na ATP ele triunfou pela última vez somente em 3 de maio de 2009, quando bateu Novak Djokovic no Masters 1000 de Roma. Se quebrar o tabu, diminuirá a vantagem de Federer na ponta da lista de entradas para no mínimo 1.200 pontos - hoje é de 1.345 - e abrirá 1.100 para Novak Djokovic. O sérvio pode dar um salto quando o espanhol for obrigado a defender 2 mil tentos referentes ao título do Aberto da Austrália, a partir de 18 de janeiro.

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