postado em 08/01/2010 14:05
As tatuagens pelo corpo de Léo Lima não tem a ver com sua fama de arredio. Agora religioso, o meio-campista não gosta mais do apelido "bad boy" que recebeu no início da carreira. Tudo para se firmar no São Paulo, com quem assinou contrato de três temporadas, e ganhar respeito no futebol.
"Gostava (da fama) quando era mais novo. Depois disso, esse apelido não pega muito comigo porque mudei bastante", disse o jogador, que completará 28 anos ainda neste mês, antes de uma rápida pausa reflexiva. "Agora sou religioso, graças a Deus não tenho mais essa fama", completou, sorridente.
O lado marrento costuma ser a ressalva nos clubes em que o meio-campista chega. Assim foi no Palmeiras, onde o jogador mostrou bom futebol e faturou o Campeonato Paulista de 2008. Mesmo com a guinada na carreira, Léo Lima ainda responde pela passagem conturbada pelo Grêmio, dois anos antes.
"Isso (indisciplina) acabou. Hoje sou outra pessoa, mais calmo, estou de vento em popa", garantiu o jogador, que no clube gaúcho teve problemas com jogadas violentas em treinos e discutiu com um torcedor. Diante do pé atrás de alguns são-paulinos, ele assegura que retribuirá a confiança do clube.
"O São Paulo já contribuiu comigo de ter me trazido, é um clube que oferece todas as condições ao jogador. Agora quero retribuir, fazer o São Paulo maior do que é e ganhar uma Libertadores", disse o novo reforço, que fez boa temporada no Goiás, onde chamou atenção da diretoria tricolor.
Além de ter iniciado a carreira profissional no Madureira e ter passado pelas equipes já citadas, Léo Lima também defendeu Vasco da Gama, CSKA Sofia, Marítimo, Porto, Santos e Flamengo, tendo conquistado dois Campeonatos Paulistas (2006 e 2008) e dois Campeonatos Cariocas (2003 e 2007).