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"Qualquer estrangeiro é vítima", diz FLEC, autora do atentado

postado em 08/01/2010 16:44
Alegadamente autora da emboscada contra o ônibus da seleção de Togo, em um atentado que alvejou cinco membros da delegação togolesa nesta sexta-feira em Angola, a Frente para a Liberação do Enclave de Cabinda (FLEC) dá indícios de que não parará por aí. Mesmo após o metralhamento do ônibus togolês que feriu quatro e matou um membro presente no ônibus, a organização separatista deve seguir com os atentados. "A situação de guerra é uma realidade em Cabinda e qualquer estrangeiro poderá ser uma vítima", afirmou um membro da FLEC, de acordo com a agência PNN. O movimento separatista foi justamente um dos envolvidos na guerra civil de Angola, formalmente terminada em 2002 com um saldo de mais de 500 mil mortos. O principal mote da Guerra Civil Angolana era justamente a independência de Cabinda, que segue sendo considerado como território angolano. Geograficamente, a província de Cabinda não fica dentro de Angola, mas sim localizado entre o Congo e a República Democrática do Congo, um pouco ao Norte do país lusófono.

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