Agência France-Presse
postado em 12/01/2010 09:44
LUANDA - Um segundo grupo separatista da região angolana de Cabinda reivindicou nesta terça-feira (12/1) o ataque contra a seleção de futebol do Togo, e afirmou que abre fogo de maneira sistemática contra comboios escoltados pelas forças de segurança.
O ataque, na sexta-feira passada, foi reivindicado imediatamente pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda-Posição Militar (FLEC-PM), uma facção dissidente da Frente de Libertação do Estado de Cabinda-Forças Armadas Cabindesas (FLEC-FAC).
Mas um porta voz da FLEC-FAC, Jean-Claude N'Zita, assessor do líder deste grupo, afirmou que seus homens cometeram o ataque que matou dois membros da comissão técnica da delegação togolesa, e não os do grupo dissidente, que chamou de "oportunistas".
"Nós não somos terroristas. O ataque não estava dirigido contra nossos irmãos togoleses", disse N'Zita. "Mas cada vez que as Forças Armadas de Cabinda vêem um comboio angolano, abrem fogo", completou.