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Em jogo de musas e de erros, Dulko agrava crise de Ivanovic

postado em 21/01/2010 09:11
Assim como já havia acontecido no embate entre Maria Kirilenko e Maria Sharapova, o novo confronto de musas do tênis realizado no Aberto da Austrália também terminou com aquela menos famosa. Dona da 36ª posição do ranking feminino, a argentina Gisela Dulko se impôs em uma partida recheada de erros contra a ex-líder da lista, a sérvia Ana Ivanovic, definida por 6/7 (6-8), 7/5 e 6/4. [SAIBAMAIS]No início da madrugada de quarta para quinta-feira (horário de Brasília), a beleza vista em quadra não se refletiu no jogo, que pôde até ser classificado como feio. De forma incrível, as tenistas anotaram 146 erros não forçados, 21 duplas-faltas e apenas 72 winners durante os 2h46 minutos pelos quais a partida se estendeu. No terceiro set, de longe o mais dramático do encontro, Dulko poderia ter triunfado com bem mais facilidade, já que abriu 5/1, mas mostrou as fragilidades que a levaram a ganhar somente 32% dos pontos disputados com o segundo serviço. Nesse contexto, o jeito foi quebrar Ivanovic mais uma vez, o que ela conseguiu fazer no sexto match-point através de uma grande devolução na paralela. Em alta, a argentina decepcionou a torcida local assim como havia feito na edição passada de Wimbledon, em que despachara Sharapova exatamente na segunda rodada. Assim, aumentou o calvário da sérvia, que não superou as oitavas de final dos últimos seis Grand Slams disputados, ou seja, a partir do título em Roland Garros de 2008. Naquela época, Ivanovic era a número um do mundo e agora despencou para 21, porém garante estar batendo na bola melhor que nos demais anos. "Eu me sinto na forma de antigamente", cravou. A derrota precoce, assim, explica-se pelas dificuldades em sacar, especialmente no lançamento da bola, segundo a ótica da tenista. "Há algumas áreas em que falta confiança quanto mais preciso dela. Uma delas é o serviço, não consistente quanto eu gostaria", emendou ela, cuja algoz pegará na terceira fase a russa Vera Zvonareva, cabeça-de-chave nove da competição.

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