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Sem treinos, Campos encara GP do Bahrein como "teste"

postado em 27/01/2010 08:55
A estreia de Bruno Senna na Fórmula 1 não está a perigo, mas sua equipe, a Campos, admite que a situação em termos financeiros é "preocupante". Nesse contexto, os espanhóis já dão como certo perder todos os quatro treinos coletivos de fevereiro, testando-se logo no Grande Prêmio do Bahrein. Desde novembro, o chefe comercial da categoria, Bernie Ecclestone, vem ressaltando que duas novatas, a Campos e a USF1, não conseguirão colocar seus carros no grid. A primeira, ao menos, assegura que isso não é verdade, mas reconhece enfrentar problemas. "Os carros estão bem avançados (em termos de desenvolvimento), temos um piloto sob contrato e nossa intenção é estar no Bahrein" reafirmou, nesse contexto, o chefe de estratégia da Campos, Daniel Eisen. O dirigente alega que as dificuldades financeiras existem porque Bruno Senna não precisou trazer dinheiro para assegurar sua vaga, mas confia na negociação com investidores, "de escala internacional" especialmente. "Tudo está indo de acordo com o planejado", garantiu. Embora garanta a presença da Campos no Bahrein, Eisen sabe que o carro não poderá ser experimentado adequadamente até a data da prova, em 14 de março. "Para nós Bahrein é um teste, não uma primeira corrida", analisou, adiantando que sua escuderia não participará dos quatro treinos coletivos da Fórmula 1 em fevereiro. "Todo mundo está preocupado, e isso é lógico porque a temporada é longa e somos novatos, contudo uma coisa prevalece: queremos chegar lá com o melhor de tudo".

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