postado em 27/01/2010 19:02
Nesta quarta-feira, as autoridades da Cidade do México reconheceram que erraram na acusação de Eduardo García Alanis de ter sido um dos responsáveis pelo disparo do tiro que alvejou o atacante paraguaio Salvador Cabanas na última segunda-feira, em um bar na capital mexicana.
O sub-procurador da justiça mexicana, Luís Genaro Vázquez, afirmou que a acusação de Alanis não procede. "Houve um equívoco na informação divulgada pela procuradoria", afirmou o oficial, que disse que a semelhança física era o motivo da confusão. "São parecidos, mas não a mesma pessoa".
No entanto, as autoridades confirmaram a identidade de José Jorge Balderas como o segundo agressor do atacante de 29 anos, mas, no entanto, erraram o endereço deste, também conhecido como "JJ" de acordo com o diário paraguaio ABC.
Testemunha-chave confessa ter alterado a cena do crime
Além de liberar um suspeito, as autoridades mexicanas confirmaram nesta quarta-feira que a cena do crime foi alterada de forma premeditada, antes da chegada da polícia, por uma das testemunhas-chave no caso.
De acordo com Vázquez, Javier Ibarra, funcionário responsável pela limpeza dos banheiros e testemunha do disparo contra Cabañas, modificou totalmente a cena do crime. "Ele confessou ter alterado a cena do crime e ter limpado o banheiro depois do ataque, com cloro", disse o sub-procurador.
"Consideramos que Ibarra é uma testemunha chave, pois era o responsável pelos banheiros e pode ter visto os acontecimentos. Faremos um novo depoimento com ele, com mais detalhes do que aconteceu", disse Vázquez.