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Patrícia Amorim garante Marcos Braz no Flamengo

postado em 09/02/2010 14:44
Nas últimas semanas, os assuntos disciplinares vêm tomando conta do noticiário do Flamengo. Seja por conta da ausência do atacante Adriano em alguns treinamentos, seja pelas reclamações do meia Petkovic, ou pelos supostos privilégios dados ao Imperador e ao seu companheiro de ataque, Vágner Love. A sequência de problemas começa a gerar questionamentos sobre o trabalho do vice-presidente de futebol do clube, Marcos Braz. A saída do dirigente vem sendo dada como certa por alguns veículos de comunicação. Porém, na tarde desta terça-feira, em entrevista à Rádio Brasil, do Rio de Janeiro, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, descartou mudanças no departamento de futebol. "Sabemos que o futebol é dinâmico, mas o Marcos Braz não vai sair do Flamengo. O regime do clube é presidencialista e ele só vai sair se quiser. Se existem boatos sobre a saída deles, isso não é verdadeiro", declarou Patrícia. As críticas sobre o estilo de agir do dirigente também foi comentada por Patrícia Amorim, que fez elogios ao seu subordinado. "Ele tem uma forma mais truculenta que a minha e isso é bom, pois a gente equilibra e soma. Muitas vezes isso é preciso, pois senão a coisa corre muito solta", acrescentou a mandatária. A dirigente ainda comentou sobre supostos privilégios a atletas do Flamengo, mas sem citar nomes. "Eu sempre trabalhei com esporte e todos os extra-classe têm o gênio forte, isso não apenas no futebol, mas em todos os atletas. Temos que conquistar essas pessoas, percebendo onde não fere a instituição. Não podemos, porém, nunca perder a referência do que é certo ou errado. Por enquanto não vem comprometendo o grupo", disse Patrícia. Ela também comentou críticas sobre o fato de não promover intervenções no departamento de futebol, dando muito poder a Marcos Braz. A única vez que a dirigente tomou à frente em uma negociação de Braz foi quando o vice-presidente entrou em choque com o técnico Andrade, no episódio da renovação de contrato do treinador. "Eu dificilmente entro em campo se não for solicitada, ou se não sentir que é necessária uma intervenção. Isso tem funcionado bem. Foi assim no episódio da renovação de contrato do Andrade. Sou uma pessoa extremamente equilibrada e controlo as minhas emoções, desde a época de atleta", encerrou a presidente.

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