postado em 20/02/2010 14:41
Experiente e vitorioso em clássicos contra o Atlético-MG, o técnico do Cruzeiro, Adilson Batista, comanda a Raposa em mais um duelo contra o Galo neste sábado, às 17h (de Brasília), pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. Será o primeiro clássico do ano, e o 12º do treinador.
Adilson relacionou o que tem de melhor para o jogo, mas ainda não divulgou o time que enfrenta o Galo. Durante a semana, os treinos foram realizados com os portões fechados. Mas o treinador, em uma resposta ríspida à imprensa, defendeu o seu método de trabalho.
"Não é questão de mistério, cada pessoa tem seu jeito de trabalhar e deve ser respeitado, assim como eu respeito o trabalho de vocês (dos jornalistas). Algumas coisas vocês já puderam notar, criei algumas situações dentro daquilo que seja o melhor para este jogo e o que nós vamos colocar (em campo). Para mim, (o time) já está definido, então eu deixo vocês aí pensando, elegendo os preferidos, simulando algumas coisas que são importantes para vocês", afirmou.
O comandante azul então completou. "Tem 21 jogadores relacionados, deixa o outro lado pensado, eu já sei o que vou fazer", escondeu o técnico, que não espera grandes surpresas em relação ao adversário alvinegro. "Não vejo muita diferença ao elenco dos últimos anos. Já enfrentamos esses jogadores. A gente sabe das características do Obina, (Diego) Tardelli, Muriqui, Ricardinho, Correa, Carlos Alberto... Para nós não tem surpresa", observou Adilson, que já disputou 11 jogos contra o Atlético-MG desde que chegou ao Cruzeiro, em 2008. Foram oito vitórias, dois empates e apenas uma derrota.
Mas o treinador cruzeirense não deixou de elogiar o comandante do rival. "Existe o respeito pelo profissional, pela capacidade, pela competência, pelos títulos, pelo histórico, pela contribuição ao futebol brasileiro. Tanto ele (Wanderely Luxemburgo), como o Telê (Santana), Carlos Alberto Silva, Felipão, Muricy (Ramalho), estão na história. Aqui estamos seguindo o caminho em busca dos objetivos que a gente tem de vida. Agora, lá dentro, são eles (os jogadores) que vão resolver", destacou.