postado em 22/03/2010 20:44
O atacante Neymar, que poderia pegar até 18 jogos de suspensão por conta de sua expulsão no clássico contra o Palmeiras, no dia 14 de março, na Vila Belmiro, após falta no volante Pierre, recebeu apenas dois jogos de punição, em julgamento realizado na noite desta segunda-feira, no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP). Mas, para o advogado do clube, João Vicente Gazolla, o resultado foi injusto e, a pena, pesada para a joia santista.
Irritado com a decisão do TJD-SP, Gazolla disse que esperava que o jovem avante, por ter sido expulso pela primeira vez em sua carreira como profissional, fosse considerado inocente das acusações e escapasse de punição tanto no artigo 254-A (agressão física), que depois foi desqualificado para o 254 (jogada violenta), como no artigo 258, inciso II (atitude contrária à ética desportiva, desrespeitando membros da equipe de arbitragem).
"Estamos extremamente aborrecidos porque eles (jurados) puniram o Neymar como se ele fosse reincidente", disse o representante do departamento jurídico do Peixe, em entrevista à Rádio Globo.
Com esta decisão do tribunal paulista, Neymar, que já cumpriu uma partida de suspensão (automática) na goleada sobre o Ituano, por 9 x 1, neste domingo, no Pacaembu, também irá ficar de fora do duelo com o Botafogo-SP. O jogo será disputado nesta quinta-feira, às 21 horas (horário de Brasília), no Estádio Santa Cruz e é válido pela 16° rodada do Campeonato Paulista.
Mas, apesar da decisão do TJD-SP, João Vicente Gazolla ainda tem esperança de que o Alvinegro Praiano possa contar com o atacante neste confronto. O departamento jurídico do Santos vai avaliar a possibilidade de entrar com um efeito suspensivo ou entrar com um recurso, visando um novo julgamento.
"Não estamos conformados. Ainda vamos analisar se entraremos com um pedido de efeito suspensivo, e posteriormente o recurso", concluiu Gazolla.