postado em 23/03/2010 13:25
A instabilidade do Palmeiras, já evidente dentro de campo, ficou ainda mais clara na tarde desta segunda-feira, quando o goleiro Marcos deixou o treinamento antes de seu encerramento, esbravejando com o time. A atitude do pentacampeão mundial não caiu bem entre os diretores do Verdão, que prometem uma conversa com o arqueiro, porém, sem punição.
"Não existe isso de passar a mão na cabeça, mas sabemos que não foi nada de má fé e sim uma reação espontânea dele. Vamos conversar com o Marcos na quinta-feira para ver se ele consegue se controlar. O que aconteceu foi gasolina em uma fogueira que o time não precisava nesse momento", comentou o diretor Gilberto Cipullo, em entrevista à Bandeirantes.
De acordo com o vice-presidente do clube, São Marcos já se mostrou mais calmo nesta terça-feira. "O Marcos é o Marcos, é incontrolável. Além de ser um ídolo, é um torcedor do Palmeiras e fica irritado quando perde. Mas já estamos calejados em relação a isso. Hoje (terça-feira) ele se reapresentou com outro estado de espírito e está bem mais calmo", acrescentou.
Segundo o dirigente, o momento que o Alviverde atravessa ainda é reflexo da fracassada temporada de 2009, quando, após liderar a maior parte do Campeonato Brasileiro, sofreu uma queda vertiginosa e acabou ficando fora até mesmo da Copa Libertadores da América.
"A perda do título do ano passado ainda repercute negativamente aqui dentro. O Muricy não conseguiu dar liga ao time que tinha e se abalou. Em 1993 também tínhamos conflitos e ganhamos tudo. Todos os jogadores que estão aqui estão comprometidos, basta ver a cara deles depois de uma derrota", completou Cipullo.