São Caetano do Sul (SP) ; Após vencer o Ituano por 1 x 0 fora de casa, o São Caetano voltou a triunfar na noite deste sábado. O Azulão bateu a Ponte Preta por 2 x 0 no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, e subiu três posições da tabela de classificação do Campeonato Paulista, assumindo o sexto lugar, com 27 pontos. Os donos da casa ultrapassaram Corinthians, Botafogo-SP e a própria Ponte que, com 25 tentos, é a nona colocada.
Jogando em casa, o São Caetano abriu o placar logo aos 10 minutos. Em avanço individual pela esquerda, Wanderley enfiou a bola para Fernandes. Dentro da área, o meia não titubeou e bateu cruzado. O zagueiro Diego tentou afastar de carrinho, mas a bola desviou nele e enganou o goleiro Eduardo Martini, balançando as redes para o Azulão.
O gol não acomodou os donos da casa. Disposto, o São Caetano continuou atacando e levando perigo à área da Macaca. Pelo lado do time de Campinas, o único jogador que correspondia às expectativas na criação era Tinga. Ágil, o meia foi principal alvo das faltas cometidas pelo adversário e chegou a marcar aos 16, após receber passe de Otacílio Neto. Entretanto, o árbitro Fábio de Jesus Mendes invalidou o lance, alegando impedimento.
Isolado no ataque, o veterano Finazzi apenas trocava passes com seus companheiros, sem articular qualquer ação mais perigosa em prol da Ponte. O São Caetano atentava para a marcação cerrada, sem dar chances de empate para os visitantes. No final do primeiro tempo, o Azulão teve duas grandes oportunidades de ampliar: primeiro com Wanderley, de cabeça, depois com Hugo. Eduardo Martini fez belas defesas em ambas as oportunidades.
Segundo tempo
O início da etapa complementar dava a impressão de que o ritmo estabelecido nos primeiros 45 minutos se manteria. Trocando passes sem aparentes pretensões de ampliar a vantagem no marcador, o Azulão passou a arriscar mais em chutes de longe. Sérgio Guedes trocou Vicente por Gonzalez, tornando a Ponte Preta mais ofensiva. Os campineiros, porém, pouco detinham a posse de bola, dificultando uma possível reação.
A única esperança da Macaca no segundo tempo veio aos 45 minutos: Bruno Recife segurou Reis pela camisa e o juiz assinalou o pênalti. Na cobrança, Otacílio Neto mandou no canto esquerdo e Luiz saltou para defender. Em jogo caracterizado pelo grande número de faltas, o Azulão teve outra penalidade, dessa vez a seu favor, aos 48: Marcos Rocha derrubou Wanderley, o juiz marcou e Eduardo converteu, sacramentando a vitória.
Heroico, o goleiro Luiz comparou a defesa do pênalti à sensação de marcar um gol. "Eu não tenho o dom de fazer gols. Pegar um pênalti, pra mim, é como fazer um gol. Tivemos dificuldades durante toda a partida, é muito bom estar novamente ajudando o São Caetano", declarou ao Sportv.