Superesportes

Red Bull rebate pedidos de suspensão por possível sistema ilegal

postado em 05/04/2010 10:17
Equipe mais rápida da temporada até aqui segundo os pilotos das outras escuderias, a Red Bull negou veementemente que esteja se valendo de artifícios ilegais para que o seu carro tenha o melhor desempenho tanto nos testes como nas provas, como aconteceu nos três GPs iniciais de 2010. Os carros de Sebastian Vettel, vencedor na Malásia, e Mark Webber, pole position nos treinos e segundo colocado na prova, estiveram vários níveis acima no quesito velocidade. O motivo, segundo especulações, seria um sistema de amortecimento inteligente que traria maior aderência ao chão, facilitando a direção durante os treinos qualificatórios. Outra especulação que foi ouvida no circo foi a de que a Red Bull estaria utilizando um gás comprimido para auxiliar na força peso do carro, trazendo a mesma vantagem. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) realizou uma minuciosa inspeção durante a noite do sábado (horário local) e nada encontrou. No entanto, equipes rivais como McLaren demonstraram insatisfação com a falta de clareza sobre o ocorrido e prometeram estudar uma maneira de melhorar a própria suspensão visando o ganho de velocidade nos qualificatórios para as provas. O chefe da Red Bull, Christian Horner, negou que esteja realizando ações ilegais em seu carro. "Não temos um (sistema de amortecimento), é simples. Se a McLaren tiver um na China iremos protestar contra eles porque, teoricamente, são ilegais. A FIA deu uma boa olhada em nosso carro e estão satisfeitos com o que viram. Eles vão lutar para não encontrar nada, porque simplesmente não há nada lá", defendeu-se o dirigente. Segundo a imprensa europeia, a FIA estuda a possibilidade de permissão de sistemas como esse que a escuderia de Silverstone estaria usando. Para isso, no entanto, teria que alterar as regras que não permitem alterações no carro entre o treino e a prova - o que precisaria da aprovação de todas as equipes, algo improvável. Horner, no entanto, se mostrou a favor de uma mudança e prometeu endossar uma possível ação da entidade máxima do automobilismo mundial, o que afastaria todas as suspeitas depositadas sobre seus engenheiros. "Gostaria de apoiar a FIA, tal como deixar de gastar algum dinheiro", bradou o chefe da Red Bull.

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