postado em 06/04/2010 11:54
O assassinato de Eugene Terreblanche, dirigente do partido ultraconservador e racista AWB (Movimento de Resistência Africâner), por dois jovens negros neste final de semana, e o crescimento da tensão na África do Sul não deverá prejudicar a segurança do país durante a Copa do Mundo. Pelo menos é isso o que pensa Lawrence Sclemmer, vice-presidente do Instituto Sul-Africano de Relações Raciais.
"Não há nenhuma razão para que essas coisas, por mais trágicas que sejam, afetem a segurança dos torcedores ou dos jogadores durante a Copa. O esporte e a Copa canalizam paixões e reconciliam", apostou Sclemmer, atrelando somente ao ambiente político a tragédia que culminou com a morte de Terreblanche.
O ministro da Polícia, Nathui Mthethwa, também classificou como um 'incidente isolado' o assassinato e se mostrou despreocupado com o aumento da tensão entre brancos e negros no país às vésperas da grande festa entre as melhores seleções do futebol mundial.
"Desde o fim da década de 50 houve prognósticos de guerra racial na África do Sul", sintetizou. Restando 65 dias para a bola começar a rolar no Mundial, o Comitê Organizador da Copa do Mundo preferiu não se manifestar de forma oficial sobr o assassinato do dirigente do partido ultraconservador e racista.