postado em 08/04/2010 12:04
Às vésperas do primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, o elenco do Palmeiras tenta resgatar o apoio de sua desconfiada torcida. Para passar pelo Atlético-PR, em 15 de abril, os jogadores têm pedido o retorno dos torcedores, que foram em pequeno número ao Palestra Itália durante a pífia campanha no Estadual.
"No ano passado, nossa força era em casa. De repente, alguns vacilos mudaram a maneira da equipe se comportar. Saíamos muito afoitos e desprotegíamos um pouco o sistema defensivo", disse o zagueiro Danilo. "Mas o Parque (Antárctica) é a nossa casa. Vamos treinar nesse tempo e voltar a torná-lo um caldeirão".
Os números recentes, porém, não são animadores aos palmeirenses. Com 11 jogos disputados no estádio - a partida contra o Sertãozinho, transferida para a Arena Barueri por conta da forte chuva que encharcou o gramado do Palestra Itália, não foi considerada -, a média de público foi de apenas 8.441 pagantes.
A maior presença registrada no ano foi no duelo contra a Ponte Preta, em 20 de março, quando 17.247 torcedores viram o time ser derrotado em casa somente uma semana após a empolgante vitória no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro. Tropeço que fez a venda de ingressos nas bilheterias despencar novamente.
"Isso tudo é questão do desempenho em campo. Se começarmos a convencer nos jogos novamente, a torcida vai vir ao estádio. Mas temos que voltar a fazer resultados positivos em casa", opinou o goleiro Deola, substituto do titular Marcos nas duas últimas rodadas da competição estadual.
Como o Palmeiras não voltará a campo até a partida contra o Atlético, a aposta é que o torcedor justamente ainda não terá mexido no salário para ver futebol. De resto, o público no Palestra se mostra aquém do comum mesmo na Copa do Brasil: 6.859, contra Flamengo-PI, e 7.406, diante do Paysandu.