postado em 12/04/2010 14:08
Faltando exatos 60 dias para o início da Copa do Mundo, a África do Sul volta a enfrentar problemas internos. Nesta segunda-feira, mais de 8 mil servidores públicos se reuniram em Johanesburgo para iniciar uma greve geral - que conta com o apoio de mais de 130 mil trabalhadores - por melhores salários.
Segundo o diário local Mail & Guardian, o imenso número de trabalhadores só voltará ao batente após ter os salários reajustados em 15%. Além de Johanesburgo, também houve manifestações em Durban e na Cidade do Cabo, ambos também cidades-sede do Mundial.
Apesar dos protestos, que prejudicaram a capital sul-africana especialmente nas primeiras horas de paralisação, pois o transporte coletivo não está funcionando, a greve não afetou setores vitais da estrutura da cidade.
De acordo com o porta-voz de serviços de emergência, Percy Morokane, os hospitais públicos e os bombeiros não aderiram ao protesto, uma vez que houve 100% de presença dos trabalhadores. "Nós aplaudimos os que atenderam os chamados para virem ao trabalho", afirmou Morokane.
Para explorar a mídia aproveitando a Copa do Mundo, alguns manifestantes carregavam cartazes alusivos ao Mundial. "Sem dinheiro, sem 2010 (Copa do Mundo)", estampava um deles.