postado em 14/04/2010 14:19
Derrotar o Flamengo e conquistar a Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, e por consequência o título estadual sem a necessidade de uma final. Esse é um resumo do que o Botafogo planeja para o próximo domingo, quando as duas equipes irão se encontrar às 16h (de Brasília), no Maracanã.
Porém, para que o objetivo seja alcançado, os alvinegros têm uma opinião em comum. Para eles o Glorioso vai precisar fazer um jogo praticamente perfeito, haja vista a qualidade do rival.
"O Flamengo é um adversário perigoso, que conta com jogadores de muito talento e muita qualidade. Não podemos dar espaço para que eles decidam e teremos que atuar de maneira eficiente para que a gente tenha condições de decidir quando chegar o momento certo", afirmou o volante Leandro Guerreiro.
Pensamento parecido tem o volante Fahel, que vem atuando como terceiro zagueiro desde que o técnico Joel Santana chegou ao clube, no meio da Taça Guanabara. Ciente de que terá pela frente Vágner Love, artilheiro do Campeonato Carioca, e, provavelmente Adriano, o jogador botafoguense também planeja o mínimo de erro possível.
"O Flamengo realmente conta com homens com grande capacidade de decisão e por isso vamos ter que ter o máximo de concentração possível. Se errarmos um único momento o jogo pode ser decidido ali. Queremos muito vencer neste domingo e acabar logo com a competição. Por isso mesmo temos que agir com o máximo de concentração", disse Fahel.
O lateral direito Alessandro entende que o time que errar menos no jogo deste domingo sairá vitorioso. Porém, o pensamento dele, que já é bordão entre os jogadores antes do clássico, é explicado pela rivalidade entre as equipes.
"Os dois times estão decidindo tudo no estado nos últimos anos e por isso mesmo há rivalidade está em alta. Com isso os dois acabam entrando em campo com a atenção lá em cima, com a concentração plena e trabalhando ao máximo para não errar. Porém, em algum momento um dos dois vai pecar e por isso temos que ficar focados em tudo o que acontecer dentro das quatro linhas", analisou.