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Evolução rumo a Tóquio

Após problemas com dispensas, Seleção Brasileira feminina mostra os trunfos da equipe para buscar vaga olímpica, em agosto, e aposta em um trio de força para se manter entre os melhores times do mundo

postado em 31/05/2019 04:07
Equipe celebra vitória sobre a Bulgária, pela Liga das Nações, na Holanda


Após a vitória sobre a Bulgária, por 3 sets a 0 (25/18, 25/23 e 25/18), ontem, na cidade de Apeldoorn, na Holanda, a Seleção Brasileira feminina de vôlei somou quatro triunfos e duas derrotas nos seis jogos até o momento na Liga das Nações. Apesar de o início da competição ser importante para algumas jogadoras cavarem vaga na equipe principal, o elenco brasileiro rumo às Olimpíadas de Tóquio-2020 começa a ser desenhado a um ano do evento e terá como principal desafio na atual temporada garantir a vaga no Pré-Olímpico, de 2 a 4 de agosto.

;Completo, o Brasil joga de igual para igual com qualquer time do mundo, mas temos de trabalhar na recuperação dessas jogadoras;, defende José Roberto Guimarães. A equipe à qual o técnico da Seleção Brasileira feminina se refere tem um tripé bem definido: Tandara, Natália e Gabi. Das três, apenas a mais jovem entrou em quadra nas duas primeiras etapas da Liga das Nações. Aos 25 anos, Gabi assumiu a braçadeira de capitã e mostrou que dá conta da responsabilidade nos momentos mais delicados do jogo.

Aos 30 anos, as campeãs olímpicas Natália e Tandara têm expectativa de reforçar a equipe apenas no fim do primeiro dos cinco torneios da temporada. A ponteira dona do título da Superliga com o Minas trata um problema crônico no tendão do joelho direito, enquanto a oposta lida com uma torção no tornozelo esquerdo, sofrida em novembro, quando defendia o Guangdong Evergrande no Campeonato Chinês.

São justamente as lesões o principal receio do treinador tricampeão olímpico, desde 2003 no comando da equipe feminina. A angústia cresce especialmente na temporada que antecede as Olimpíadas de Tóquio. ;Quando elas jogam fora do Brasil, a minha preocupação triplica, em função dos cuidados;, comenta Zé Roberto. Se, por um lado, o técnico pode se tranquilizar pela oposta que voltará da China para defender o Sesc/Rio de Janeiro em 2019/2020, por outro, mostra-se preocupado com Gabi e Natália, que vão atuar em clubes da Turquia.

;Os times do Brasil são os que mais treinam no mundo, mas também procuram cuidar muito das atletas, preservá-las para que sejam o mais longevas possível;, defende Zé Roberto. A primeira experiência de Gabi em um clube estrangeiro será no Vakifbank, atual campeão turco, da Champions League, da Copa Turca e do Mundial de Clubes. Natália atuará no time rival, o Eczacibasi, da Turquia, comandado pelo brasileiro Marco Aurélio Motta. Será a segunda passagem dela pelo país.



;Completo, o Brasil joga de igual para igual com qualquer time do mundo, mas temos de trabalhar na recuperação dessas jogadoras;

José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira



18 pontos

Marca da oposta Paula Borgo, maior pontuadora do jogo contra a Bulgária

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