postado em 02/06/2019 04:27
Quatorze anos se passaram desde o chamado ;Milagre de Istambul;, quando o Liverpool impediu uma derrota que parecia inevitável contra o Milan, levando uma partida em que estava perdendo por 3 x 0, no intervalo, para os pênaltis e ficando com o título continental. Ontem, em Madri, a equipe vermelha voltou a conquistar a Europa. Na segunda final inglesa da história da Liga dos Campeões ; e sem o mesmo drama ;, o time comandado por Jürgen Klopp levou sua sexta taça da competição na história, batendo os estreantes do Tottenham por 2 x 0. O maior campeão inglês do torneio é agora o terceiro maior da história, atrás somente do recordista Real Madrid, com 13 troféus, e do Milan, com sete.
O título, que havia escapado na decisão da temporada passada contra o Real Madrid, desta vez, ficará em Anfield Road, consagrando ainda os brasileiros Alisson, Fabinho e Roberto Firmino, titulares absolutos na campanha, que, ao contrário do ocorrido na partida derradeira, teve muita emoção em seu percurso, especialmente na virada no confronto ante o Barcelona, nas semifinais.
Em uma partida que começou com um emocionante minuto de silêncio em homenagem ao jogador espanhol José Antonio Reyes, morto ontem num acidente de carro, o campeão não demorou para dar pinta no Wanda Metropolitano, em Madri. O egípcio Mohamed Salah abriu o placar logo no segundo minuto de jogo, de pênalti. O belga Divock Origi, que entrou no segundo tempo, selou a vitória dos Reds a três minutos para o fim da partida.
Principal jogador do Liverpool, Salah aplaudiu a atitude ;incrível; do clube e falou em superação pessoal. ;Eu tive que fazer muitos sacrifícios na carreira: ir de uma cidade pequena até o Cairo e ser um egípcio jogando neste nível é incrível para mim.;
O brasileiro Fabinho não se continha de tanta alegria. ;Quando acabou a partida, eu queria chorar, queria pular... Vamos comemorar a noite inteira;, prometeu ele, que, nesta temporada, se consolidou como peça-chave do meio de campo do técnico Jürgen Klopp.