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Admirável mundo novo

Entenda por que a competição que começa hoje já pode ser considerada a maior da história. De Paris, o Correio apresenta as estrelas do duelo de abertura entre a anfitriã e favorita França contra Coreia do Sul

postado em 07/06/2019 04:06
Ettie, mascote do Mundial, e a cobiçada taça : a anfitriã estreia hoje em busca da conquista inédita


Paris ; O oitavo mundial de futebol feminino começa hoje na França com a perspectiva de ser a maior edição da modalidade. Desde 1991, quando foi criado pela Fifa, o número de seleções no torneio dobrou: saltou de 12 para 24. França e Coreia do Sul, que protagonizam o jogo de abertura, às 16h (de Brasília), no Estádio Parque dos Príncipes, estrearam em 2003 no Mundial. Nenhuma delas subiu ao pódio. Embora estejam 10 posições distantes no ranking da Fifa ; francesas na 4; e coreanas na 14; ;, ambas têm em comum o fato de manter a maioria do elenco atuando no próprio país.

A França conta com 21 das 23 jogadoras convocadas atuando na liga do país. Por sinal, a nação anfitriã é a terceira com mais atletas inscritas na competição. A Coreia do Sul tem 20 atletas atuando em em casa. Número elevado se comparado à realidade da maioria das demais seleções. Ao todo, 40,8% das jogadoras deste Mundial atuam longe do país de origem. Apenas os Estados Unidos têm todo o time jogando em casa por times americanos.

Das 21 francesas que jogam em times da ;casa; e foram convocadas para o Mundial, sete são atletas do Lyon, time campeão das últimas quatro edições da Liga dos Campeões. Ao todo, 14 atletas do clube francês foram escaladas para a Copa, sete delas são da França. A capitã da seleção anfitriã faz parte da lista. Amandine Henry, 29 anos, chega com status de campeã da Europa pelo Lyon, time pelo qual tem cinco títulos europeus. Apesar de se despedir nas quartas de final na Copa de 2015, Amandine foi eleita a segunda melhor jogadora do torneio.

As últimas lembranças das sul-coreanas na Copa do Mundo foram justamente frente às francesas, em 2015, no mundial do Canadá. As memórias não são as melhores. A seleção coreana perdeu nas oitavas de final para a França por 3 x 0 e deu adeus à Copa, mas comemorou o feito de ter conseguido passar da fase de grupos pela primeira vez. A França, por sua vez, avançou, mas não foi longe. Caiu nas quartas de final na última edição do torneio. Para chegar mais longe, conta com a torcida, que esgotou ingressos para vários jogos.

As duas seleções se enfrentaram apenas duas vezes, com vitória francesa em ambas as ocasiões. As coreanas contam com Ji So-yun, 28, para reverter esse histórico. A camisa 10 do Chelsea é um dos pilares do ataque da equipe, com 54 gols em 115 partidas internacionais. Na segunda participação na Copa do Mundo, a meia coreana chega com moral de ter se destacado como uma das principais atletas da Superliga Feminina Inglesa.

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