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Tite faz teste contra a dependência de Neymar

postado em 09/06/2019 04:06
Casemiro (E) e Marquinhos durante treino no Beira-Rio: rumo à Copa América

A menos de uma semana para a estreia na Copa América, o técnico Tite começa hoje a ver como a Seleção Brasileira se comporta em campo sem a presença de Neymar, cortado da equipe por lesão no tornozelo direito. O amistoso contra Honduras, às 16h, no Beira-Rio, em Porto Alegre, serve como teste final para o time encontrar um novo acerto.

Desde a chegada ao cargo de técnico da Seleção, em 2016, Tite dirigiu a equipe em 35 partidas e poucas vezes não contou com Neymar. O treinador não escalou o atacante em oito ocasiões, sete delas em amistosos e apenas uma em um jogo oficial: diante da Venezuela, nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Por isso, a preocupação do Brasil agora é desenvolver uma estratégia de jogo que não seja mais dependente do camisa 10. ;Ele era nossa referência técnica, mas nossa Seleção no coletivo e no conjunto é muito forte. Temos peças para suprir nossas necessidades;, disse o volante Arthur.

A tendência é o treinador voltar a testar Everton, do Grêmio, na vaga de Neymar, assim como fez no amistoso de quarta-feira, contra o Catar. A expectativa contra Honduras é avaliar como o estilo de jogo da Seleção vai mudar sem a principal estrela e sem encarar uma marcação especial do adversário em cima de um jogador específico.

Pela primeira vez, o treinador terá o grupo de 23 jogadores à disposição para observar no amistoso. O goleiro Alisson se apresentou na quinta-feira com o colega de Liverpool, Roberto Firmino. Os dois devem ser titulares. A outra novidade é Willian. O meia convocado para substituir Neymar vai herdar a camisa 10, mas deve ficar no banco de reservas.

A estreia do Brasil na Copa América será na sexta-feira, contra a Bolívia, no estádio do Morumbi. A adversária no Beira-Rio, a Honduras, está na América do Sul para se preparar para a Copa Ouro. Na quarta-feira, a equipe disputou amistoso com o Paraguai e empatou por 1 x 1.


;Ele era nossa referência técnica, mas a Seleção tem um conjunto muito forte. Contamos com peças para suprir essas necessidades;

Arthur, volante da Seleção Brasileira

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