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EUA confirmam a soberania

Tricampeãs batem Inglaterra e disputarão a quinta final. País confirma a tradição de ficar entre os melhores desde 1991

postado em 03/07/2019 04:06
A atacante Alex Morgan marcou o gol da vitória norte-americana e se manteve entre as artilheiras do torneio


Lyon (França) ; A primeira vaga da final está decidida. Na noite em que a norte-americana Alex Morgan e a inglesa Ellen White se isolaram na artilharia nesta Copa do Mundo, a goleira Alyssa Naeher roubou o protagonismo até mesmo da aniversariante. Alyssa defendeu o pênalti cobrado pela capitã da Inglaterra, Steph Houghton, no fim do segundo tempo, sendo fundamental para a classificação dos Estados Unidos, após vencer a Inglaterra, por 2 x 1, diante de 53.512 pessoas no Parc Olympique Lyonnais.

A equipe comandada por Jill Ellis chega à quinta final de Mundial sob o comando dela e mantém a tradição de ficar entre as três primeiras colocadas em uma Copa do Mundo feminina desde a primeira edição do torneio, em 1991. Teve gol anulado, pênalti, expulsão e três gols com direito a disputa pela artilharia do Mundial. A noite acabou com a coroação de Alex Morgan, a aniversariante do dia, que marcou o dela e foi eleita a melhor jogadora da partida.

Um dos destaques do Mundial, a atacante Rapinoe não começou como titular. Mas a estrela da técnica Jill Ellis brilhou. Christen Press, substituta do destaque da classificação das norte-americanas para as semifinais, foi justamente quem abriu o placar, de cabeça, aos 10 minutos do primeiro tempo. Em todos os seis jogos disputados nesta Copa, os EUA não deram chance para o adversário sair na frente e marcaram o primeiro gol nos 12 minutos iniciais.

Os Estados Unidos começaram o jogo impondo uma blitz no ataque e chegaram cinco vezes com muito perigo ao gol inglês antes de abrir o placar. Na sexta chegada, Heath avançou pela direita e tocou para Lavelle, que fez um corta-luz para O;Hara. Livre, ela cruzou na cabeça de Press colocar para o fundo das redes.

Em seguida, a Inglaterra acalmou o ritmo de jogo das rivais. Aos 18 minutos, Mead recebeu pela esquerda e cruzou para Ellen White. A atacante se antecipou dentro da área para ampliar a artilharia no torneio, chegando ao sexto gol no Mundial. O empate equilibrou o duelo.

Ainda no primeiro tempo, a capitã dos EUA, Alex Morgan, recuperou a vantagem do país. A jogadora teve o nome gritado das arquibancadas, que eram na maioria ocupadas por norte-americanos. A maior parte das camisetas usadas pelos fãs da seleção tricampeã também tinha o nome da artilheira do time estampado nas costas. Sentindo-se em casa, Morgan até brincou na comemoração e fingiu tomar um chá, tradicional costume do país adversário.

O segundo tempo foi marcado pela atuação da arbitragem brasileira e, novamente, pela ajuda do VAR. O gol de empate das inglesas, que deixaria Ellen White na frente da artilharia do torneio, foi anulado corretamente por impedimento ; um pé de diferença.

Logo depois, a Inglaterra teve novamente a chance de empatar a partida com um pênalti. No entanto, quem brilhou foi a goleira Alyssa Naeher, que defendeu a cobrança da capitã da Inglaterra Steph Houghton, aos 37 minutos do segundo tempo. As inglesas ainda perderam uma jogadora, após Millie Bright ter recebido o segundo cartão amarelo.



Destaque do dia



Alyssa Naeher

Apesar de Alex Morgan ter sido escolhida a jogadora da partida, a goleira Alyssa Naeher também garantiu a classificação dos Estados Unidos para a final. Ela defendeu um pênalti cobrado pela capitã da Inglaterra Steph Houghton. Com o feito, além de colocar os EUA na final do Mundial da França, Alyssa se tornou a primeira goleira norte-americana a defender um pênalti em uma Copa do Mundo. A conquista foi comemorada com as companheiras de time que, após o apito final correram para abraçá-la. Alex Morgan chegou a dedicar o prêmio de melhor da partida para a goleira. ;Alyssa Naeher. Ela deveria ter sido eleita a jogadora da partida. Ela nos salvou;, disse.




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