Superesportes

Experiência nas águas e na areia

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 26/07/2019 04:06
A nadadora Manuella Lyrio coleciona cinco medalhas em três participações no evento

Nas piscinas de Lima, Brasília será muito bem representada pela experiente nadadora Manuella Lyrio. Aos 30 anos, ela participa pela quarta vez dos Jogos Pan-Americanos. A brasiliense esteve presente nas três edições passadas e acumula cinco medalhas. No Pan do Rio-2007, conseguiu um bronze no revezamento 4x200 metros livres. Em Guadalajara-2011, na mesma prova, levou uma prata. Os demais pódios foram conquistados em 2015, em Toronto: três terceiros lugares ; dois em revezamentos e um nos 200m livre.

A nadadora é atleta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo. ;Treino no Pinheiros desde 2004, fiquei cinco anos em outro clube e voltei em 2015;, conta. Em Lima, Manuella entrará nas piscinas para competir nos revezamentos de 4x100m e 4x200m livres, além dos 200m livres individual. Em todas essas provas, ela obteve medalhas em outras oportunidades. ;Minha preparação foi intensa para o Pan. Muitos treinos dentro e fora da água. Fomos para a Europa competir alguns campeonatos mais fortes;, explica.

Vôlei de praia
As competições do vôlei de praia começaram antes dos demais esportes por conta do calendário dos jogos. Com duas vitórias em duas partidas, a brasiliense Ângela Lavalle, 38 anos, e a cearense Carol Horta, 27, formam a única dupla que representa o Brasil na disputa feminina. Experiente e com a 14; parceira da carreira, Ângela chega ao torneio na melhor fase em quadra.

;Com a experiência, aprendi a me alimentar bem, a me concentrar, a controlar meu corpo. Eu me sinto privilegiada pela vida que tenho. Depois de tudo que eu vivi e me doei pelo vôlei de praia, é um orgulho estar no Pan;, comenta a atleta.

A brasiliense foi eleita a revelação do Circuito Brasileiro em 2002. Teve passagens pelas categorias de base da Seleção Brasileira de quadra, mas prevaleceu a paixão pela areia, onde é bicampeã sul-americana.

Na sexta colocação entre as duplas brasileiras no ranking internacional, o convite para disputar o Pan pegou a parceria de surpresa e impôs grande responsabilidade. O país é o maior detentor de medalhas em Pans, Olimpíadas, Circuitos e Campeonatos Mundiais.

;Como as cinco melhores duplas estão na disputa por uma vaga em Tóquio-2020, buscando pontos no Circuito Mundial, fomos surpreendidas com esse convite. Não foi fácil chegar nessa colocação;, explica Ângela.

*Estagiários sob a supervisão de Fernando Brito



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