postado em 01/08/2019 04:07
A ginástica brasileira mostrou que foi para os Jogos Pan-Americanos de Lima com sangue nos olhos. Foi a melhor participação da modalidade na competição, com um resultado respeitável: quatro medalhas de ouro, quatro de prata e três de bronze. O melhor desempenho anterior havia sido no Rio, em 2007 (quatro ouros, duas pratas e cinco bronzes). O capítulo final veio ontem. No início da tarde, Flávia Saraiva ficou com a terceira colocação no solo e Caio Souza obteve o segundo lugar nas barras paralelas. No fim, uma dobradinha para não deixar dúvida da evolução do esporte: Francisco Barreto e Arthur Nory conquistaram ouro e prata, respectivamente, na barra fixa.
Foi a segunda dobradinha brasileira no Pan. Nory e Caio Souza, na terça-feira, levaram as mesmas medalhas na prova individual geral. Na final de ontem, a história teve um toque especial. Um dos primeiros a se apresentar, Nory anotou 14,533 pontos e nenhum atleta ameaçou sua liderança até a última performance. Era a vez de Barreto, que fechou a série de forma magistral e subiu ao posto mais alto do pódio. O bronze foi para o cubano Huber Godoy, com 14,200 pontos.
;A preparação do ano foi pesada, foi difícil. Estamos procurando melhorar o grau de dificuldade com a qualidade das séries;, afirmou Chico. O objetivo dos brasileiros é o Mundial de Stuttgart, na Alemanha, em outubro, que vale vaga por equipe para a Olimpíada de Tóquio, no ano que vem. ;Deu para testar para que ocorra tudo bem no Mundial e que a gente possa garantir a vaga olímpica;, explicou.