Superesportes

Fragilidade nos contratos das jogadoras

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 20/08/2019 04:06


Uma forma de gerar renda no futuro pode ser a venda de atletas formadas no clube. A equipe candanga conta com três categorias de base (sub-15, sub-17 e sub-20) e foi responsável por sediar um dos grupos do Brasileiro feminino sub-20, em julho. Nayeri, contudo, explica que a modalidade está iniciando a relação comercial das atletas no Brasil.

Revelada no Minas, Victória Albuquerque, 21 anos, foi camisa 10 da Seleção sub-20 no Mundial de 2018. Mas o time que a revelou não ganhou um centavo com a transferência dela para o Corinthians no início deste ano. O mesmo ocorreu com a ida da atacante Nycole Raysla, 19, para o Benfica, de Portugal, neste mês. ;O futebol feminino ainda não ganha dinheiro por revelar talentos, muitas atletas não têm vínculo profissional. Mas essa transição está começando e vai ser importante para o mercado;, almeja Nayeri. A presidente pretende mudar a conduta do Minas a partir de 2020, especialmente com as atletas da base.

Em 2018, o time passou a contar com a Casa do Atleta. Uma residência alugada em Taguatinga para as jogadoras que vieram de outros estados ou para aquelas que moram mais distante. As irmãs Nayeri e Nayara custeiam aluguel, alimentação e demais necessidades do local. Outra demanda é oferecer academia a todas as atletas em 2020. Hoje, o time treina no Minas Tênis Clube.

;Com todas essas dificuldades, o Minas conseguiu ser campeão do Brasilierão A2, que teve Vitória (BA) e Inter. Neste ano, nos mantivemos na A1 como o único representante do Centro-Oeste e a tendência é melhorar, se tivermos investimento;, acredita Nayeri.

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