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Novamente, Mayra brilha em um Mundial

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 31/08/2019 04:06
A gaúcha é uma das esperanças brasileira de medalha nos Jogos de Tóquio


A sexta medalha em mundiais, ninguém esquece. E a gaúcha Mayra Aguiar comemorou muito o bronze conquistado em Tóquio, ontem, na categoria meio-pesado (78kg). O pódio veio dias depois do ouro no Pan-Americano de Lima, no Peru. O caminho da brasileira teve a portuguesa Yahima Ramirez (derrotada em apenas 26 segundos, com waza-ari e imobilização para fechar a vitória por ippon), Sarah-Myriam Mazouz, do Gabão (17 segundos e um novo ippon), e Loriana Kuka, do Kosovo (partida mais difícil até então, vencida por novo ippon).

O tropeço veio na semifinal, quando acabou derrotada pela francesa Madeleine Malonga. A brasileira número 1 do ranking mundial, porém, se recuperou do baque e venceu a portuguesa Patricia Sampaio por ippon para garantir sua sexta medalha em mundiais. Ela, agora, possui dois ouros, uma prata e três bronzes ; essa foi a segunda medalha de bronze neste Mundial, já que Rafaela Silva conquistou o feito na categoria -57kg.

Olimpíada

Diante dos resultados conquistados na temporada até agora, Mayra Aguiar é uma das atletas mais cotadas para brigar pelo ouro na Olimpíada de Tóquio, em 2020, que acontece em pouco menos de um ano. Além dela, dois brasileiros lutaram nesta sexta. Rafael Buzacarini venceu duas e parou nas oitavas de final contra Elmar Gasimov, do Azerbaijão. Leonardo Gonçalves ficou na estreia, para outro atleta do Azerbaijão, Zelym Kotsoiev.

Mayra tem o que comemorar, afinal, é a maior medalhista brasileira na modalidade em mundiais. ;Eu comecei (a lutar) muito cedo e acho que isso me ajudou muito a conquistar essas medalhas em Mundial. É uma competição que gosto bastante, que eu me dedico muito, e é um campeonato bem forte, todo mundo muito bem preparado e um nível super alto. Gosto muito de lutar Mundial e mais ainda aqui no Japão, que tem uma energia diferente, e o povo adora o judô, é a casa do esporte;, analisou.

O fato de o Mundial e a Olimpíada serem no mesmo lugar, exatamente o local de nascimento do judô, anima ainda mais a gaúcha. ;Aqui é diferenciado. Minha primeira medalha em Mundial foi em Tóquio, então, eu tenho um carinho muito especial por esse país. E é sempre bom poder vir aqui e sair com uma medalha no peito;, concluiu.

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