postado em 14/09/2019 04:06
A Seleção Brasileira feminina de vôlei disputa na madrugada deste domingo, às 5h, contra a Argentina, a segunda partida do último compromisso de 2019: a Copa do Mundo. O desfecho de uma temporada que começou turbulenta, com vários pedidos de dispensa, tem a volta de jogadoras com histórico longo e vitorioso. Diante das ausências de Natália e Tandara por problemas físicos, o retorno das veteranas Sheilla, Fabiana e Camila Brait esquenta a equipe para a busca do título inédito.
A um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio, coloca fogo na disputa pelas 12 vagas para o megaevento no Japão. Em meio a tantas dores de cabeça, o técnico José Roberto Guimarães avisou que não seguirá no comando no próximo ciclo. No penúltimo torneio antes dos Jogos, Zé dá indícios de que não hesitará em contar com os ;reforços; de última hora, mesmo que isso custe críticas à falta de renovação. Um problema para o sucessor.
O principal objetivo na Copa do Mundo será levar para a galeria do país um dos poucos títulos que a Seleção feminina não conta, apesar de ter ficado muito perto por três vezes, quando ganhou a medalha de prata em 1995, 2003 e 2007. Além disso, o torneio vale pontos para o ranking mundial, pontuação que influencia na distribuição das chaves dos Jogos Olímpicos.
A Copa do Mundo era tida como a principal competição do ano que antecede as Olimpíadas, mas perdeu esse status por ter deixado de ser classificatória para as Olimpíadas. O principal objetivo do Brasil em 2019 passou a ser o Pré-Olímpico. A equipe até carimbou o passaporte para Tóquio-2020, após vencer Camarões, Azerbajão e República Dominicana, porém será na Copa do Mundo que o elenco de Zé Roberto poderá ser testado diante de potências da atualidade, como Sérvia (adversário na estreia), China, Itália e Estados Unidos.
Saudade
;Fazia tempo que não representava a Seleção. Tinha o sonho de ser mãe e consegui realizá-lo. Depois disso, um dos objetivos da minha vida é disputar os Jogos Olímpicos;, comemora Camila Brait. A líbero não defende o Brasil em competição oficial desde o Grand Prix de 2016. Ela foi uma das sete jogadoras que pediram dispensa no início da temporada. Brait havia publicado que não voltaria após o corte para os Jogos do Rio-2016. Depois de recuar, a líbero disse que foi muito bem recebida por todos.
As bicampeãs Sheilla e Fabiana também anunciaram a aposentadoria. A oposta se ausentou das quadras para ser mãe das gêmeas Liz e Ninna; e a central alegou precisar de um período de descanso após 13 anos de Seleção. A volta abre margem para Fernanda Garay, Thaísa e Dani Lins. O período sem as veteranas serviu para outras jogadoras mostrarem trabalho. Entre as que melhor aproveitaram a Liga das Nações, o Pré-Olímpico e o Sul Americano, estão a oposta Lorenne, de 23 anos, e Macris, que se firmou como levantadora.
;Fazia tempo que não representava a Seleção. Tinha o sonho de ser mãe e consegui realizá-lo. Depois disso, um dos objetivos da minha vida é disputar os Jogos Olímpicos;
Camila Brait, líbero