Mariana Fraga*
postado em 22/11/2019 04:16
[FOTO1];Vai chegar o ano-novo, mas não chega o jogo do Flamengo;. Essa frase expressa o sentimento de milhões de rubro-negros na ansiosa espera para a final da Libertadores. Quem a disse foi Betinna Jesus, 26, irmã de Renier, joia do time carioca de 17 anos, que foi incorporado ao elenco profissional neste ano. Ela, Estephanie Jesus, 31, outra irmã do craque brasiliense, e Maria Eduarda Jesus, 7, vão se reunir na cidade para acompanhar a decisão.
;Vamos a barzinho, chamamos os amigos mais próximos, que acompanharam a trajetória do Renier com a gente, amigos de infância, e ficar conectados com os nossos pais, que estão no Rio de Janeiro;, disse Betinna.
Estava tudo certo para a família ir a Santiago, no Chile, assistir ao jogo no estádio, mas, com a mudança do local da partida para Lima, no Peru, e o aumento do valor das passagens, os parentes de Renier desistiram. ;Achamos melhor ficar no Brasil e nos organizarmos para recebê-lo no aeroporto. Se Deus quiser, com a taça de campeão;, explicou Estephanie.
Apesar da distância, Betinna contou que conversa todos os dias com o jogador e acompanha a expectativa dele para a final. ;Converso com o Renier todos os dias, ele passa bastante tranquilidade, apesar de a gente saber que ele está bem nervoso;, contou a irmã.
A irmã de Renier conta que a recepção da torcida impressionou o jovem talento do Flamengo. ;Ele postou um vídeo mostrando a torcida. O Reizinho disse: ;Bê, é coisa de doido, de maluco, é surreal;. Acho que nem eles mesmo esperavam os torcedores daquele jeito;, comenta.
A estreia de Renier com a camisa do Flamengo foi justamente na Libertadores, contra o Emelec nas oitavas de final. Desde então, o garoto, que recentemente assinou contrato até 2024 com multa de R$ 323 milhões, disputou 13 jogos e fez quatro gols. Na primeira decisão continental, uma emoção diferente. ;A gente não dorme, coração a mil. Vai ser um dia histórico, um dos mais marcantes da nossa vida. Primeiro, foi a estreia do Renier. Depois, o primeiro gol. É emoção, estamos chorando o tempo inteiro, mas sempre com muita alegria;, pondera Betinna. (MF)