Correio Braziliense
postado em 10/01/2020 04:14
A abertura da Arábia Saudita para os grandes eventos esportivos pode ter efeitos positivos sobre o futebol local. Essa é a opinião do técnico brasileiro Marcos Paquetá, que trabalhou no país entre 2004 e 2007. Ele treinou o Al Hilal, derrotado pelo Flamengo na semifinal do último Mundial de Clubes da Fifa, e a própria seleção saudita.
“Acho que o campeonato local pode começar a ter repercussão internacional. Tem muito jogador bom, de outros países, da França, Itália, muitos com mercado bom. Creio que o investimento está sendo forte”, disse Marcos Paquetá.
A mudança no futebol local é reflexo da abertura que vem acontecendo no país nos últimos dois anos, permitindo a realização de eventos esportivos de diversas modalidades, como futebol, boxe, golfe, tênis e até turfe. “São mudanças profundas no esporte, na educação, na sociedade e no turismo”, completou o experiente treinador, de 61 anos.
A novidade mais chamativa dos últimos anos ocorreu em janeiro de 2018, quando as mulheres enfim puderam comparecer aos jogos de futebol. “Elas gostam muito de futebol. Em locais públicos, as crianças e as mulheres pediam autógrafo aos jogadores”, lembrou Marcos Paquetá, que comanda atualmente o Muharraq Club, do Bahrein, país vizinho da Arábia Saudita.
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