Superesportes

Seis perguntas para Gilberto Ratto

Diretor de Marketing da CBF

Marcos Paulo Lima - Enviado especial
postado em 13/01/2020 04:35

Como surgiu a ideia de retomar a Seleção de Masters que você está capitaneando?

Vem sendo comentada há um tempo dentro da CBF. É uma iniciativa do presidente Rogério Caboclo que começou a ver a possibilidade de ajudar os ídolos. É uma ação que ajuda três partes: o torcedor, que voltará a ver seus ídolos; os ídolos, que vão voltar a jogar; e a CBF, que vai se reaproximar dos ex-jogadores. Então, para a cadeira do futebol, é muito bom um projeto desse, de masters.

Antes dessa retomada, várias seleções de masters eram formadas para exibições dentro e fora do país. É uma forma de evitar pirateamentos?
Não foi isso que deu força à nossa decisão de investir nessa área. É uma tentativa de aproximar do torcedor. É uma nova plataforma de negócio. Esse da Chechênia, eu não soube. Vi outros, até assisti e acho muito legal, mas, querendo ou não, tem que ter fundamento, ser oficial. É um negócio que é bom, mas não tão simples no começo. Clubes têm times de masters. No caso das seleções, são poucas. A Itália não está vinculada à Federação Italiana de Futebol (FIGC), mas, em breve, estará. Assim como a Alemanha e outras...

Não deixa ser um combate à pirataria...
Para o cara que contrata, é muito melhor contratar da confederação. Para o jogador, é muito melhor contar com a gente e evitar o risco de tomar calote porque estamos juntos. A infraestrutura que a gente dá, de rouparia, tudo o que eles precisam, é enorme. Roupa de treino, uniforme oficial.  Batedor, ônibus de primeira linha, alimentação. Agora, quando eles vão a essess eventos piratas, por conta própria, não tem isso. É cada um por si. Esse passo que a gente está dando é o começo da profissionalização da categoria máster no Brasil.

Como vocês lidam com a saúde dos jogadores?
A gente traz equipe médica para cuidar da saúde do atleta. Temos um mini hospital para eles. Essa galera do Seleções de Ídolos 1994 tem 60 anos. Eles podem ter parada cardíaca num esforço exagerado... Temos que tomar conta da saúde deles. Eu não sei se esses eventos não oficiais têm esse cuidado e profissionalismo.

A tendência é a Fifa organizar em breve um Mundialito Máster?
Não está no primeiro passo, mas, talvez, no segundo ou no terceiro. Agora é fomentar as outras federações para terem a seleção máster, começar a fazer desafios oficiais e amistosos com investidores, sheiks e contratem e a gente leva.

Um investidor pretende contratar a Seleção Brasileira de Masters. O que ele deve fazer?
Esse primeiro evento é CBF, ou seja, promovido pela CBF. A partir de agora, quem quiser convidar, contratar, analisaremos a proposta e iremos ou não. Tem a questão dos custos, dos cachês dos atletas, os requisitos. (MPL)

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