Superesportes

Virtudes e falhas da Arena BSB

Primeiro grande evento da nova gestora do Estádio Mané Garrincha dividiu opiniões entre os torcedores

Correio Braziliense
postado em 18/02/2020 04:08
Flamengo supercampeão no Mané GarrinchaO primeiro grande evento da Arena BSB, nova gestora do Estádio Mané Garrincha, dividiu opiniões entre os torcedores que assistiram ao Flamengo ser campeão da Supercopa do Brasil. Mas uma certeza ficou clara: os preços serão salgados no estádio mais caro da Copa de 2014.

As queixas sobre as tarifas começaram pelo estacionamento, que passou a ser pago em preço único de R$ 25. Richard Dubois, CEO da Arena BSB, havia dito antes da Supercopa que “estacionamento grátis não existe”.  O diretor explicou os motivos para a cobrança. “Investimos R$ 400 mil para melhorar a iluminação. Estamos trocando as lâmpadas de LED e a marcação dos estacionamentos”. No entanto, poucas melhorias foram percebidas, pois o jogo ocorreu durante o dia.

Antes da decisão entre o campeão brasileiro e o vencedor da Copa do Brasil, foram formadas as tradicionais filas para a entrada do público.  O aplicativo de muitas pessoas para apresentar o ingresso não funcionou, provocando grandes aglomerações. Depois de diversas tentativas sem sucesso, funcionários liberaram a entrada das pessoas que não conseguiram acessar o bilhete digitalmente.



Dentro do estádio, a principal reclamação foi em função dos preços de bebidas e comidas comercializadas nos bares. A água custava R$ 5, o refrigerante, R$ 6 e a cerveja mais barata, R$ 10. Um churros, R$ 10. Outro fator que deixou muita gente de cabeça quente foi a falta de placas informativas e de pessoas disponibilizadas para dar orientações na arena. Havia banheiros interditados e outros com torneiras quebradas. De forma geral, no entanto, agradaram o público, pois estavam limpos e com papel higiênico.

Os bebedores voltaram a ter água. Não houve nenhum problema com segurança ou com a dispersão do público. O gramado, apesar de ter sido danificado em um evento no fim de semana anterior, foi recuperado a tempo da partida da competição resgatada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). CEO da Arena BSB, Richard Dubois explicou que usou máquinas de corte, luz artificial, adubo, fertilizantes e produtos específicos para a recuperação da grama.

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