Superesportes

Evolução da doença exige acompanhamento especial

Correio Braziliense
postado em 05/03/2020 04:17
Em 2011, Beth foi convocada pela delegação brasileira de atletismo para o Parapan-Americano de Guadalajara, no México. Em 2017, um novo surto paralisou o lado esquerdo do corpo. A cada sequela, uma nova classificação. Foi assim que passou a competir na classe F52.

“É sempre inesperado um surto, uma sequela e isso me preocupa todos os dias, porque não sei se amanhã estarei bem. Mas lógico que tenho um tratamento todo específico para mim, que eu levo a sério, para que eu possa estar sempre em boa performance na minha patologia”, desabafa.

Cada uma dessas batalhas dentro e fora do campo de atletismo são capítulos de uma história digna de virar livro. “Depois de Tóquio, vou lançar um livro com a história da minha vida. Minha palavra sempre é gratidão por tudo que aconteceu na minha vida”, avisa, mesmo sem ainda saber o desfecho que terá na capital japonesa.


Curiosidade
Na primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1886, Stamata Revithi fez o percurso da maratona do lado de fora do estádio em protesto à proibição das mulheres de competirem no evento. Stamata terminou o trajeto mais rápido inclusive que alguns competidores, mas chegou a ser vaiada ao fim da maratona. Na edição seguinte, a de Paris-1900, mulheres competiram como “participantes extraoficiais” no tênis e no golfe.



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