postado em 06/10/2009 11:13
Quem quiser entrar para o time dos preparados para a Copa com televisão nova em casa terá de enfrentar vários dilemas. O primeiro é o de escolher qual tecnologia levar para casa: o LCD ou plasma. ;Existe espaço para as duas televisões, depende muito de gosto e do ambiente em que o aparelho vai ser instalado;, defende Fernanda Summa, gerente da área de TV da LG.;Pessoas que são mais ligadas em tecnologia levam em conta as características técnicas. Mas, em geral, os consumidores vão pelo gosto mesmo. Há gente, por exemplo, que prefere o vermelho do plasma, mais real. Outra questão é o uso da TV. O LCD, mais luminoso, pode atrapalhar no quarto, mas se encaixa muito bem em uma sala que seja muito iluminada;, diferencia Summa.
E as diferenças não param por aí. As telas de plasma têm um tempo de resposta menor que as de LCD. Isso quer dizer que o pixel leva menos tempo para acender e apagar (0,001ms contra 4ms). A agilidade ajuda a montar as imagens mais rápido, melhorando o contraste, que é medido pela quantidade de tons de cinza que existem entre o preto e o branco.
;As telas de plasma têm mais facilidade em manter a alta resolução mesmo em cenas de muito movimento. Isso porque o tempo de resposta faz com que as imagens sejam exibidas com taxa de renovação de 600Hz, contra 60Hz das TVs normais e 120Hz da maioria das LCD;, explica Daniel Kawano, analista de produto da Panasonic.
Depois de analisar os prós e os contras das duas tecnologia, é hora de pensar na resolução da imagem. ;A estratégia da Sony foi concentrar-se nos modelos FullHD (com 1080 linhas). Das 14 TVs lançadas em 2009, 12 são FullHD;, lembra Takahito Uesugi, gerente-geral de marketing da linha Bravia. Mas nem sempre é preciso se gastar mais para se ter a definição máxima.
[SAIBAMAIS]Em telas menores que 32 polegadas, a diferença do HD (720 linhas) para o FullHD é mínima. Já nas maiores, uma definição menor que a FullHD pode resultar em uma experiência frustrante. Isso porque, para preencher toda a tela, o televisor acaba esticando o pixel (menor ponto da imagem) e diminuindo a qualidade da imagem.
Outro ponto a se levar em conta é o conversor para o sinal aberto de TV digital, que pode vir integrado ou ser comprado separadamente. Em quase todos os modelos mais caros já o trazem embutido, mas as indefinições no padrão que vai oferecer a interatividade podem fazer com que o comprador tenha de obter, mais tarde, outro setup box.
Entre as fabricantes, o único que declarou ter seus decodificadores prontos para receber a atualização do Ginga, middleware que vai disponibilizar a interação do conteúdo exibido com o telespectador, foi a LG. ;Estamos investindo muito na TV digital. A partir da série 4, todos nossos televisores já vêm com o conversor para que o consumidor não precise levar outro aparelho;, diz Daniela Hashizume, gerente de produtos da área de TV da Samsung.