Tecnologia

Gigantes como Google e Facebook podem comprar o Twitter por até US$ 10 bi

postado em 11/02/2011 08:00

O Twitter transformou-se no principal objeto de desejo dos investidores interessados no mercado de tecnologia. Conforme reportagem do Wall Street Journal, em conversas com potenciais compradores, entre eles os gigantes Google e Facebook, teria-se chegado a um valor de venda para o microblog entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões. Por enquanto, contudo, as negociações não avançaram.

Desde que foi criado, em 2006, o Twitter tornou-se um sucesso. Atualmente, o mibroblog, que permite mensagens de até 140 caracteres, conta com mais de 200 milhões de usuários registrados. Especula-se que o valor arrecadado com publicidade pela empresa no ano passado tenha alcançado US$ 45 milhões, com potencial para crescer a US$ 150 milhões este ano. Os gastos da companhia, contudo, também foram elevados, devido a contratações de profissionais e aos investimentos em servidores físicos para suportar a crescente demanda por tráfego de dados.

Publicidade
O grande potencial do Twitter consiste em encontrar um jeito para transformar as duas centenas de milhões de usuários em ganhos financeiros para a empresa. A publicidade só foi introduzida no microblog em 2010 e tem como carro- chefe os tópicos promovidos, que aparecem na mesma janela dos assuntos mais comentados do momento. Há ainda publicidade em tuites e contas promovidos. Google, Facebook e Twitter não se pronunciaram sobre a suposta negociação.

Em dezembro do ano passado, o valor de mercado do Twitter havia alcançado US$ 3,7 bilhões, após o fundo Kleiner Perkins Caufield & Byers injetar US$ 200 milhões em financiamento de risco para a rede social. Apesar das altas avaliações de mercado, os controladores do Twitter não demonstram, até o momento, interesse em vender a empresa. Os crescentes investimentos em infraestrutura e contratação de engenheiros denotam o propósito de manter a expansão da companhia, que, segundo analistas, pode crescer para um valor de mercado de até US$ 100 bilhões a médio ou longo prazo.

Licitação para satélites
; A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai abrir licitação para quatro posições de satélites. O edital foi colocado ontem em consulta pública. O órgão pretende fazer o lançamento de até quatro satélites, que poderão ser utilizados em serviços de telefonia, transmissão de dados e sinal de televisão. De acordo com a Anatel, os novos equipamentos vão colaborar com as futuras demandas brasileiras em telecomunicações, principalmente em eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O vencedor da licitação poderá utilizar o espaço em órbita por 15 anos, podendo o contrato ser renovado uma vez.

O fim do Guitar Hero
; Daniel Camargos
; Paula Takahashi


A expressão ;RIP Guitar Hero; figurou entre os trend topics (temas mais comentados) do Twitter durante grande parte do dia de ontem. RIP, a abreviatura inglesa de descanse em paz (rest in peace) faz condolências a um breve clássico da história recente dos videogames, criado em novembro de 2005 e que teve o fim anunciado ontem, em um comunicado oficial, pela fabricante Activision: ;Devido ao contínuo declínio do gênero musical, a empresa vai dissolver o negócio e descontinuar o desenvolvimento do jogo Guitar Hero para 2011;.

Em 2008, um jogo da série musical chegava a faturar US$ 2 bilhões. No fim do ano passado, quando foi lançado Guitar Hero: Warrios of Rock, o faturamento foi de apenas US$ 100 mil. Na época das cifras gordas, o executivo da Xbox para o portfólio de games, David Edery, que também é autor do livro Mudando o jogo: como os videogames estão transformando o futuro dos negócios, escreveu um artigo para o jornal The New York Times sobre a possibilidade de o Guitar Hero salvar a indústria musical.

Entretanto, de herói da indústria cultural o Guitar Hero foi convertido em mais um mártir do mal que a consome: a sede por novidades. Novas plataformas, com sensores de movimento, como a Kinect (Xbox) e PSMove (PS3), são apontadas como responsáveis pelo declínio dos jogos musicais. Além disso, o preço dos acessórios aumenta o custo e afasta novos fãs.

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