Tecnologia

Admiradores brasilienses demonstram tristeza pela morte de Steve Jobs

postado em 05/10/2011 21:51

Co-fundador da Apple, Steve Jobs, 46 anos, era um empresário norte-americano que alcançou o status de ícone, em matéria de inovação e criatividade, para muitos. O visionário na área de desenvolvimento tecnológico está por trás do MacIntosh, iPhone, iPod e iPad. Em Brasília, os seguidores já começam a demonstrar sentimentos de reconhecimento e saudação por tudo que Jobs alcançou em vida.

[SAIBAMAIS]Considerado como o transformador da maneira como é entendida a interação entre uma geração, Jobs é tido como exemplo de superação e simplicidade. "Steve Jobs revolucionou a forma como o mundo vive a tecnologia. Ele conseguiu simplificar a forma de interagir com os produtos. É uma forma muito intuitiva. Ele se colocava no lugar do consumidor", disse o estudante de publicidade Tiago Alves Vaz, 22 anos.

Para Diego Patriota, 21 anos, também estudante de publicidade, o empresário mudou o estilo de vida das pessoas por ter permitido o acesso instantâneo e imediatista de qualquer lugar e por plataformas práticas. "Ele tinha ideias inspiradoras. Deixou servidores, que eram na verdade discípulos e espero que o exemplo de vida e visão que ele tinha possam permitir que continuemos caminhando com a evolução", explicitou.

"A notícia da morte de Steve Jobs é um surto. Ele mudou o curso da história da tecnologia e informação. Apesar de estar afastado da Apple é surpreendente que a gente fique pensando como ela ficará sem ele. Todo mundo teme que a Apple sem o Steve não seja mais a Apple. Temo que ela perca o poder de ditar como vai ser o padrão de tecnologia e com isso deprecie seu valor, porque a segurança estava na figura do Steve Jobs. Todo mundo sabe quem ele é. Ele foi um cara que começou a empresa numa garagem com um colega da faculdade e virou o presidente da empresa mais valiosa do mundo. Ele mostra como a inteligência voltada com o empreendedorismo e determinação têm o poder de te tirar da garagem da sua casa para a sala de CEO da maior empresa do mundo"
Felipe Domingues, 20 anos, estudante de publicidade

"Foi um visionário e guerreiro e trabalhava mesmo doente. Fez muito pela computação e foi também o responsável pela criação da Pixar. Steve ensinou a gente a como ser criativo e simples. Ou seja, ele ensinou como a criatividade pode ser simples e executável. Ele foi um marco. A proposta do Windows só existe por causa dele. Ele provou como a pessoa pode dar a volta por cima ao reerguer a Apple, com a computação, a música, o comercial, que fazem parte do imaginário coletivo. Onde ele tocava era sucesso e ele tinha a capacidade de tornar os fracassos em futuros sucessos. Eu estou muito triste, porque esperava que ele se recuperasse e voltasse a trabalhar na empresa. Faz pouco tempo que virei um consumidor da Apple, perder o fundador é realmente muito triste".
Paulo Henrique Rocha da Silva, 21 anos, estudante de publicidade

"Eu fiquei triste. Eu acho que é um cara que marcou, fico comparando com o Einstein, e outros noems do ramo científico que marcaram a história dentro da área de atuação. Ele trabalhou muito a interface do homem com a máquina. É uma mente que se perdeu. Afeta diretamente a nossa vida, porque a Apple vai demorar um tempo para surgir com alguma inovação".
Anelise Molina, fotógrafa

"Fiquei chocada. Tanta gente ruim pra morrer, porque tinha que ser ele? Tão novo. Contribuindo tanto pra humanidade. Por outro lado, posso pensar que ele era tão incrível, tão genial que a passagem dele aqui na Terra era esta mesmo. Ele cumpriu a missão. Revolucionou o mundo da tecnologia e aí, partiu. Desde que meu iphone caiu na água e estragou em junho, eu sou outra pessoa. Sem ele, é tão estranho o mundo".
Mariana de Menezes, profissional de Marketing

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