Tecnologia

Páginas disponibilizam ferramentas para internautas lutarem contra SOPA

Gláucia Chaves
postado em 16/01/2012 08:00
A reação contra as propostas está por toda a internet. Entidades como a Stop American Censorship, que reúne nomes como Wikimedia Foundation (responsável pela Wikipédia), Creative Commons e Mozilla, disponibilizaram em suas páginas oficiais mensagens em que incitam os internautas a entrar em contato com senadores, participar de uma petição on-line e incluir uma tarja preta com os dizeres stop censorship (acabe com a censura) na logo de suas páginas.

[SAIBAMAIS]Homes Wilson, representante da Stop American Censorship, explicou ao Correio que uma das principais críticas às propostas é a possibilidade de hegemonia americana ilimitada e sem critérios. ;As leis darão ao governo dos EUA e às corporações o poder de bloquear efetivamente qualquer website, já que eles se tornarão responsáveis por comentários postados pelos usuários;, diz. Se aprovadas, Wilson diz que as leis certamente influenciarão outros países. ;As mesmas forças que estão empurrando essa lei nos EUA, os lobistas da indústria cinematográfica, já estão pressionando todas as grandes economias em todo o mundo, seja por lobby direto ou via acordos comerciais;, defende. ;Tenho certeza de que o Brasil está na lista.;

Para a Stop American Censorship e diversos outros movimentos contrários ao Sopa e ao Pipa, a legislação americana que está atualmente em vigor já dá aos detentores de direitos autorais poderes amplos o suficiente para derrubar conteúdos que a indústria alega terem sido violados. ;A Universal Music processou e obrigou uma mãe a retirar o vídeo de seu filho, que dançava uma música do Prince que tocava ao fundo, no rádio;, exemplifica.

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