Gláucia Chaves
postado em 17/02/2012 10:10
Casas capazes de identificar quem são as pessoas que nela vivem e que impedem a entrada de estranhos. Empresas que usam a identificação de íris no lugar do ultrapassado cartão de ponto. O que pode parecer mera ficção científica, pelo menos no que depender de cientistas da A*STAR Institution for Infocomm Research, é uma realidade cada vez mais próxima.A equipe de Cingapura, especializada em soluções de inteligência artificial, criou agora um programa de reconhecimento facial para determinação da idade de indivíduos, baseado no processamento de imagens. O projeto tem uma extensa lista de possíveis usos, que vai da criação de jogos eletrônicos ou propagandas direcionadas a uma faixa etária específica até a restrição efetiva da venda de produtos inadequados para crianças e adolescentes, como álcool ou tabaco.
O software tem um nome complicado: apelidado de IB2DLDA (abreviação de Incremental bilateral two-dimension linear discriminant analysis), funciona a partir de algoritmos que classificam imagens de rostos e as colocam em grupos distintos, de idades pré-determinadas, dependendo das características faciais de cada amostra (veja infografia). Há um banco de dados incluso no programa, com imagens catalogadas e organizadas pelos cientistas. Esses retratos servem como base para que o sistema junte novas imagens aos grupos já existentes e, assim, determine a idade de cada pessoa fotografada.
A matéria completa você lê na edição impressa desta sexta-feira (17/2) do Correio Braziliense