A tecnologia 3D rapidamente deixou de ser exclusividade do cinema. Das telonas, a realidade virtual mais real possível hoje já pode ser encontrada em dispositivos como smartphones, câmeras fotográficas, filmadoras e televisores. Embora entidades como a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) ainda não tenha números fechados a respeito do crescimento desse segmento, os principais fabricantes dos produtos garantem que não poderiam estar mais felizes ; pelo menos, é o que dizem as pesquisas de mercado. Entre os adeptos, a tevê é a grande estrela: de acordo com a empresa americana especializada em pesquisas de mercado para a tecnologia IHS Suppli, até 2015, metade das televisões vendidas serão 3D.
Até 2011, quando foi feito o levantamento, a venda mundial estava na casa dos 23,4 milhões de unidades. A tendência é de que a tecnologia se torne cada vez mais acessível ; com preços em queda acentuada. A tevê 3D só não faz mais sucesso ainda, além do preço alto, por conta da falta de praticidade. Antes de ver seu personagem preferido ;de perto;, quem decidiu experimentar a novidade depende da oferta de conteúdo em 3D ; ainda escassa ; e de acessórios específicos, como os óculos especiais. Ainda assim, o público parece querer experimentar. Segundo a LG, a venda dos televisores com tecnologia TV Cinema 3D precisou de apenas 15 dias para alcançar a marca do antigo modelo, o TV 3D ativa ; o que representaria um crescimento de 1.900%.
Três Perguntas para Michael Dickery, cientista da Universidade Estadual da Carolina do Norte que desenvolveu uma técnica que usa luz para converter padrões 2D em objetos 3D. Com o método, será possível criar objetos plásticos, como cubos, sem a intervenção humana
Como este processo é feito?
É muito simples. Começamos com folhas de polímero comercialmente disponíveis que tenham sido pré-esforçado. Estas folhas parecem transparentes, mas são na realidade "encolhidas por calor", ou seja, quando colocadas em um forno acima de 100;C, elas encolhem. Nós padronizamos essas folhas com tinta preta usando uma impressora à jato de tinta. Quando as expuzemos à luz, as regiões pretas ficam quentes e fazem com que o polímero debaixo da tinta a encolha. Este efeito faz com que as regiões padronizadas dobrem. As regiões sem a tinta deixam a luz passar.
Qual pode ser o uso para esse tipo de método?
Existe atualmente um grande interesse em dobrar e nós pensamos que há uma série de aplicações potenciais. Ele pode ser utilizado para a embalagem (embrulhar e desembrulhar objetos), para o transporte (para objetos que possam ser transportadas planas para, em seguida, serem dobrados), para a montagem de estruturas 3-D ópticas ou elétricas (uma vez que estas estruturas podem ser modelado em 2 - D e depois montadas), para atuação, para a implantação dos componentes de satélites (que se desenrolam no espaço) ou para dispositivos implantáveis %u200B%u200B(que se desdobram, uma vez dentro do corpo).
Ele só funciona com o plástico?
Nós acreditamos que poderíamos trabalhar com um tipo especial de metais (os chamados ligas com memória de forma), mas só tentamos com plásticos até o momento. A propriedade chave é que o material deve diminuir significativamente quando aquecido.