Agência France-Presse
postado em 02/04/2012 16:58
Paris - Um anel de silicone simples e barato pode reduzir à metade o risco de nascimento prematuro, uma das principais causas de morte de recém-nascidos e de problemas de saúde na vida adulta, segundo uma experiência a ser divulgada na edição desta terça-feira (3/4) da revista The Lancet.
Médicos espanhóis testaram o dispositivo de US$ 49,50, conhecido como pessário, um tipo de supositório vaginal, em mulheres nos últimos três meses de gravidez com estenose vaginal, uma condição que fragiliza o assoalho pélvico e provoca o nascimento prematuro.
O pessário é projetado para fortalecer o colo do útero - a extremidade inferior do útero que leva à vagina - de forma que possa suportar o peso extra das últimas semanas da gravidez e têm sido usados nos últimos 50 anos como um dos vários métodos disponíveis para evitar nascimentos prematuros.
Mas sua eficácia é refutada e esta é a primeira vez que o dispositivo foi estudado em uma experiência aleatória. Seis por cento das mulheres que usaram o pessário deram à luz prematuramente contra 27% daquelas que não fizeram uso do dispositivo, acrescentou o estudo.
O chamado experimento PECEP recrutou 15 mil mulheres que se submeteram a exames de ultassonografia em cinco hospitais, onde estiveram entre 20 e 23 semanas de gravidez.Destas, 380 tinham estenose vaginal - definida quando a extensão do colo do útero é de 25 milímetros ou menos - e foram separadas aleatoriamente em dois grupos, cada um com 190 mulheres.
No grupo das mulheres com pessário, 12 tiveram filho antes das 34 semanas de gravidez, enquanto o número do grupo sem pessário foi de 51.Nenhum efeito colateral foi reportado no grupo que fez uso do dispositivo e 95 das participantes disseram que recomendariam o tratamento a outras mulheres.
"A colocação de um pessário é um procedimento disponível, não invasivo e fácil de inserir e remover quando necessário", explicou a chefe dos estudos, Maria Goya, obstetra do Hospital Universitário Vall d;Hebron, em Barcelona.
Médicos espanhóis testaram o dispositivo de US$ 49,50, conhecido como pessário, um tipo de supositório vaginal, em mulheres nos últimos três meses de gravidez com estenose vaginal, uma condição que fragiliza o assoalho pélvico e provoca o nascimento prematuro.
O pessário é projetado para fortalecer o colo do útero - a extremidade inferior do útero que leva à vagina - de forma que possa suportar o peso extra das últimas semanas da gravidez e têm sido usados nos últimos 50 anos como um dos vários métodos disponíveis para evitar nascimentos prematuros.
Mas sua eficácia é refutada e esta é a primeira vez que o dispositivo foi estudado em uma experiência aleatória. Seis por cento das mulheres que usaram o pessário deram à luz prematuramente contra 27% daquelas que não fizeram uso do dispositivo, acrescentou o estudo.
O chamado experimento PECEP recrutou 15 mil mulheres que se submeteram a exames de ultassonografia em cinco hospitais, onde estiveram entre 20 e 23 semanas de gravidez.Destas, 380 tinham estenose vaginal - definida quando a extensão do colo do útero é de 25 milímetros ou menos - e foram separadas aleatoriamente em dois grupos, cada um com 190 mulheres.
No grupo das mulheres com pessário, 12 tiveram filho antes das 34 semanas de gravidez, enquanto o número do grupo sem pessário foi de 51.Nenhum efeito colateral foi reportado no grupo que fez uso do dispositivo e 95 das participantes disseram que recomendariam o tratamento a outras mulheres.
"A colocação de um pessário é um procedimento disponível, não invasivo e fácil de inserir e remover quando necessário", explicou a chefe dos estudos, Maria Goya, obstetra do Hospital Universitário Vall d;Hebron, em Barcelona.