Dois fatores fundamentais contribuíram para tornar as compras on-line o alvo preferido dos hackers: o primeiro, a chegada dos cartões com chip, muito mais difíceis de serem clonados; o segundo, o crescimento acentuado do setor, que, no Brasil, é da ordem de 25% ao ano, conforme dados da consultoria E-bit. A previsão da CyberSource é de que o volume movimentado pela área no mundo este ano ultrapassará, pela primeira vez, a marca de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 1,82 trilhão). Não à toa, Eduardo Chedid, vice-presidente de Produtos e Negócios da Cielo, calcula que a participação do comércio eletrônico nas transações operadas pela companhia saltará de 7%, em 2011, para 21% em 2020. No Brasil, 44% dos internautas pretendem comprar pela internet este ano ; e alvo tentador para fraudadores e um dilema para os empresários: para vender mais, eles precisam tornar os sites mais convenientes aos usuários e, consequentemente, afrouxar o rigor para aprovar as transações com cartão.
O jornalista viajou a convite da Cielo